Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinted) e da Prefeitura de Três Lagoas se reúnem hoje para discutir o reajuste salarial dos funcionários da educação. De acordo com a presidente do Sinted, Maria Diogo, a categoria reivindica reajuste de 8.32% para todos os profissionais do magistério e do administrativo da educação.
Notícias Relacionadas
Descoberta
Nova espécie de Perereca Macaco é identificada no Parque do Pombo em Três Lagoas
A espécie apresenta coloração vibrante, com tons esverdeados e padrões coloridos nas pernas e flancos
Educação
Prefeitura convoca 257 professores para exames e entrega de documentos
Em caso de dúvidas, os candidatos podem entrar em contato pelo telefone (67) 99155-1162
Além disso, a categoria reivindica um projeto de política salarial para os próximos anos, que é a implantação do piso salarial para 20 horas semanais. Atualmente, o piso no valor de R$ 1.567 é pago por 40 horas semanais. Com o reajuste de 8.32, o piso da categoria vai para R$ 1.697.
De acordo com Maria Diogo, a categoria não está exigindo que o piso para 20 h seja implantado de imediato, mas sim escalonado, assim como foi feito pelo governo do Estado. “Estamos reivindicando que o piso salarial do magistério e do administrativo seja pago por 20 horas semanais e não mais por 40 horas semanais. Temos consciência de que é impossível implantar imediatamente, mas pode ser implantado nos próximos anos, e queremos uma garantia para essa valorização profissional”, destacou a presidente do Sinted. Atualmente, a Prefeitura de Três Lagoas já cumpre o piso salarial nacional.
O secretário de Receita e Assuntos Governamentais, Walmir Arantes, disse que é necessário analisar a realidade orçamentária do município para verificar a disponibilidade de conceder o reajuste pleiteado pela categoria. “Temos que olhar para todas as áreas. Na saúde, por exemplo, no ano passado investimos mais de R$ 80 milhões, ou seja, é um terço do orçamento do município. Além do reajuste dos funcionários da educação, temos também o dos servidores do administrativo, bem como a necessidade de investir em infraestrutura também”, argumentou.
