A Prefeitura de Três Lagoas recorreu da decisão liminar da Justiça Federal que autorizou a retomada da construção de uma sede para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na circular da Lagoa Maior.
A administração embargou a obra em março do ano passado porque não estaria de acordo com o aprovado, que previa apenas uma reforma no imóvel. Não foi emitido alvará de construção.
A Superintendência da PRF mudou o projeto e apresentou laudo do Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul) para afirmar que a obra não causaria impacto ambiental à área da lagoa, além de ir à Justiça contra a prefeitura. A obra está orçada em R$ 800 mil.
Outra demanda judicial questiona o repasse da área à PRF. O terreno havia sido cedido a uma rádio da cidade e foi repassado à Receita Federal para quitação de dívidas. Com isso, a União autorizou a PRF a construir sua sede no local.
A prefeitura alega que a área não poderia ser dada como garantia de pagamento de dívida porque pertence à prefeitura. O caso é acompanhado pelo Ministério Público estadual.