A Prefeitura de Três Lagoas arrecadou R$ 2,8 milhões com a taxa de Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip) neste ano. O valor é referente à cobrança incluída na conta de energia de cada consumidor, havendo ou não iluminação pública, por exemplo, nas ruas onde reside ou trabalha.
A manutenção do serviço é paga com esse recurso. De acordo com o secretário Ricardo Cobianchi, há mais de 14 mil pontos de iluminação pública na cidade. “O município paga a Elektro pelos pontos de iluminação. Por cada ponto, a prefeitura paga um valor. Por isso, é que temos por obrigação cobrar a Elektro para que faça uma boa manutenção em toda a cidade”, explicou.
Em relação à expansão da rede de iluminação, segundo o secretário, é solicitada pela prefeitura à concessionária, que faz um orçamento, que é pago pelo município. Em alguns casos, de acordo com Cobianchi, a expansão da rede não é interessante comercialmente para a concessionária. “A responsabilidade da prefeitura é pedir e pagar, mas quem executa é a Elektro. O recurso que sobra da taxa de iluminação é utilizado na ampliação do serviço”, esclareceu o secretário.
Entre moradores é comum surgirem reclamações de que Três Lagoas é mal iluminada porque são utilizadas lâmpadas de 75 watts na maioria das ruas, enquanto que na área central as lâmpadas são de 250 watts. Segundo Fábio Costa, em razão das ruas e avenidas serem mais largas, as lâmpadas usadas não são suficientes. O funcionário da Elektro disse o problema é resultado do planejamento original da cidade, definido pela prefeitura na abertura de ruas e avenidas. O mesmo argumento foi usado pelo secretário de Infraestrutura. Para substituir a potência das lâmpadas seria necessário novo planejamento e recursos.