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Três Lagoas

Presidente do Cetran diz que trânsito de Três Lagoas precisa ser discutido

Para a presidente do Conselho Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Cetran - MS), Regina Maria Duarte, o trânsito de Três Lagoas necessita de uma discussão mais ampla

Presidente do Cetran e diretora do Deptran analisam dados do trânsito -
Presidente do Cetran e diretora do Deptran analisam dados do trânsito -

 

Para a presidente do Conselho Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Cetran – MS), Regina Maria Duarte, o trânsito de Três Lagoas necessita de uma discussão mais ampla, e não apenas uma simples campanha ou palestra. “O trânsito de Três Lagoas necessita de um debate a nível político. É necessário um envolvimento maciço por parte dos vereadores”, comentou a presidente do Cetran, que esteve ontem em Três Lagoas analisando os dados do setor com a diretora do Departamento de Trânsito (Deptran), Creuza Ramos.
 
Para os próximos meses, bem como para 2014, Regina, entende que o trânsito tem que ser prioridade, porque os índices de acidentes fatais, graves e gravíssimos, ocorridos em Três Lagoas são muitos altos, acarretando grandes prejuízos para o Estado. “Mato Grosso do Sul continua em destaque com um alto índice de acidentes de trânsito na grande maioria das suas cidades, por isso, que temos que trabalhar essa questão nos municípios”, comentou.
 
Ao chegar ontem, ao município, a presidente do Cetran, disse que se deparou com muitas barbáries no trânsito de Três Lagoas, como  transitando sem o cinto de segurança, atravessando a via pública  na diagonal,  fora da faixa de pedestre, entre outras situações. “Esse tipo de comportamento errôneo não é mais possível. É visível que o três-lagoense não percebeu que Três Lagoas não é mais uma cidade do interior, mas um município de grande porte, um polo de desenvolvimento que está em destaque nacional e que não pode se comportar no trânsito, como há cinco, dez anos atrás”, observou.
 
Na opinião dela, houve uma melhora em relação ao atendimento dos Centros de Formação de Condutores (CFCs), entretanto, muitas questões podem ser melhoradas a de  modo que o futuro motorista seja mais preparado para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). “Entendo que seria necessário um número maior de aulas práticas e teóricas”, acrescentou.
 
Para a presidente do Cetran, o grande problema em Três Lagoas, assim como em outras cidades, não é a falta de sinalização, mas sim comportamental. Cada um precisa mudar a sua conduta na sociedade, é preciso que não se leve para o espaço urbano, os nossos conflitos pessoais, como a raiva e a pressa, por exemplo, salientou.