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Presídio de Três Lagoas registra segunda morte em menos de uma semana

Preso que cometeu suicídio hoje, ocupava uma das celas disciplinares

Ambos os fatos ocorreram no Presídio de Segurança Média de Três Lagoas - Arquivo/JP
Ambos os fatos ocorreram no Presídio de Segurança Média de Três Lagoas - Arquivo/JP

Foi registrado por volta das 10h desta quarta-feira, 6, o suicídio de um interno de 41 anos do Presídio de Segurança Média de Três Lagoas, situado na BR-158. Este é o segundo caso de morte no mesmo local, em menos de uma semana.

Segundo informações da Polícia Civil, a Polícia Militar foi acionada para prestar apoio à equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), com a informação que o preso havia tentado se matar, tendo como causa provável o sufocamento, tendo usado uma corda improvisada, aparentemente feita com uma camiseta. Quando chegarem ao presídio, foi constatada a morte do homem.

Uma equipe da 2ª Delegacia de Polícia Civil foi até a penitenciária e foi recebida pelo diretor da unidade prisional, Antonio Marcos Madureira.

Agentes penitenciários informaram que fizeram a contagem dos presos por volta das 8h desta quarta. Por volta das 9h30, um dos agentes penitenciários comunicou o suicídio aos seus superiores.

A vítima que havia sido condenada há 15 anos de prisão por roubo, ocupava sozinha uma das celas disciplinares. Consta nas cópias de declarações anexas ao boletim de ocorrência, que o interno pediu para ser remanejado para o setor, por não haver convívio com os colegas de cela. Ele teve a solicitação atendida e foi transferido para o local no dia 29 do mês passado.

O corpo do homem periciado e encaminhado ao Instituto Médico e Odontológico Legal (Imol).

 

PRIMEIRO CASO

Um jovem de 18 anos foi encontrado morto na última quinta-feira, 30, em uma das celas do mesmo presídio. A suspeita da causa da morte seria envenenamento.

O rapaz é um dos acusados pela morte da adolescente ‘Maísa’, assassinada com um tiro durante um roubo ocorrido no fim do ano passado.

Os policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG) investigam o caso.