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Pioneiro

Primeira prótese transfemural pelo SUS é produzida em Campo Grande

Utilizando técnica inovadora, Centro Médico e de Reabilitação da APAE é pioneiro no país em próteses transfemural e transtibial

Equipe da CER/APAE com o paciente que recebeu a primeira prótese transfemural, Walter Dias - Divulgação: Apae
Equipe da CER/APAE com o paciente que recebeu a primeira prótese transfemural, Walter Dias - Divulgação: Apae

Com o objetivo de aprimorar o atendimento e oferecer qualidade inovadora, o Centro Médico e de Reabilitação da APAE de Campo Grande (CER/APAE) fabricou a primeira prótese transfemoral (amputação entre o quadril e o joelho) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no país na última sexta-feira (30).

De acordo com a terapeuta ocupacional e supervisora da oficina ortopédica do (CER/APAE), Adriana Maria de Oliveira, a técnica utilizada para fabricação da prótese é a Direct Socket, desenvolvida pela empresa Össur, referência mundial em próteses e tecnologia assistiva, sediada na Islândia. “Desde 2020 realizamos a técnica Direct Socket, no qual já fazíamos para uma amputação entre joelho e o tornozelo, transtibial, e agora iremos fazer a transfemoral”, disse.

O objetivo do CER/APAE ao adotar essa técnica é proporcionar aos pacientes uma maior qualidade dos materiais utilizados, além de aumentar a precisão, reduzindo a necessidade de retornos à unidade. “O modelo é diferente do que costumamos fazer. Modelo com uma tecnologia melhor, com o pé em caborno”, enfatizou Adriana.

Além de ser o pioneiro utilizando a técnica Direct Socket para a prótese transfemoral pelo SUS, o CER/APAE, também realizou a primeira no modelo transtibial, sendo um sistema inovador em tecnologia assistiva, além de oferecer uma melhor qualidade de vida ao usuário. "A diferença dos procedimentos é a durabilidade, a leveza do material, tudo isso melhora a qualidade de vida do paciente. A importância dessa entrega simboliza para gente uma grande vitória no SUS, nós somos o primeiro a implantar essa técnica no SUS, no modelo transtibial e agora no transfemoral”, comentou a terapeuta ocupacional.