Desde o início do Verão o sol não tem dado trégua, em Três Lagoas, e por isso, é muito comum ouvir no dia a dia os moradores reclamando pelas ruas. E não é para menos. Muita gente ficou só na espera da chuva, que caiu bem menos sobre a cidade no primeiro mês do ano se comparado a janeiro de 2018. Foram 151 milímetros de chuva ao passo que no ano anterior choveu 350 milímetros, ou seja, mais que a metade. Destaque ainda que o mês encerrou com o volume abaixo da média esperada pelos meteorologistas que é de 212,2 milímetros.
De acordo com o relatório da Uniderp-MS, ligada ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 1° e 20 de janeiro foram os dias com maior volume de chuva. Em janeiro de 2009, segundo o levantamento, foi registrada a maior média histórica: 338,8 milímetros, acompanhada por temporais e ventos de até 70km/h. Já em 2017, a pluviometria ficou em 289 milímetros e um ano antes em 270 milímetros.
Calor foi mais elevado em 3 anos
O mês de janeiro de 2019 foi o mais quente dos últimos três anos, em Mato Grosso do Sul, segundo os meteorologistas. No dia 23, por exemplo, os termômetros registraram a temperatura mais alta em Três Lagoas: 40,1 graus e sensação térmica de 46.
Conforme dados da Uniderp, universidade ligada ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em janeiro de 2018 a maior temperatura registrada na cidade foi de 37,7°C. No mesmo mês de 2017 e de 2016 a marca máxima foi 36 graus.
O aumento na temperatura tem influência do fenômeno El Ninho, de acordo com o Inmet. Camadas de ar quente se deslocam para o Centro-Oeste por não avançaram aos países da fronteira. A previsão é que a partir do mês de fevereiro as chuvas sejam mais constantes.