A procura por uma oportunidade de emprego em Três Lagoas tem sido bem maior do que a oferta de vagas disponíveis na Casa do Trabalhador, antigo Ciat. Em média, segundo a diretora da agência pública de empregos, Fátima Montanha, cerca de 250 pessoas passam pelo local diariamente para fazer o cadastro em busca de uma oportunidade de trabalho. No entanto, pouquíssimas vagas têm sido disponibilizadas. Nos últimos dias, menos de dez por dia.
Segundo Fátima, em razão do anúncio da expansão das fábricas de celulose e dos empregos que elas vão gerar, o número de trabalhadores que passam pelo local, inclusive, muitos de outras regiões do País, tem aumentado. “A quantidade dobrou, e a nossa função é intermediar as vagas disponibilizadas pelas empresas. Não é a Casa do Trabalhador que faz a contratação, apena damos os encaminhamentos”, esclareceu.
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Mesmo com o início das obras de expansão dessas fábricas, o número de vagas disponibilizadas está bem abaixo do esperado. “A expectativa é positiva, mas não estamos tendo o resultado que é esperado há meses pela população de Três Lagoas, bem como pelos migrantes que diariamente aumentam mais em nossa cidade em busca de trabalho. E essa quantidade de pessoas desempregadas é no Brasil todo”, ressaltou.
