O balneário municipal de Três Lagoas, às margens do rio Sucuriú, chegou a ficar interditado no começo de janeiro após relatos de banhistas que teriam sido atacados por piranhas. Além de fechar o local por alguns dias, a prefeitura em parceria com a Polícia Militar Ambiental (PMA), realizaram uma varredura e capturaram 23 piranhas.
Professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) realizaram um levantamento para a prefeitura sobre o surgimento das piranhas no balneário. A professora de biologia da UFMS, Maria José Vilela, explica o que teria provocado o surgimento desses peixes nesta época do ano e dos ataques. “Entre o final do ano e início de outro, geralmente é o período de maior ocorrência de reprodução de piranhas e de várias outras espécies de peixes. E as piranhas guardam a desova na vegetação. Às vezes até no fundo do rio, eles ficam guardando os ovos até que haja o momento da desova. Então nesse período, eles podem atacar quando alguém ou peixes se aproximam dos ovos”, explicou.
Confira a reportagem abaixo: