Rodolfo César, de Corumbá
O projeto Padrinho Afetivo, realizado em Corumbá e Ladário, incentiva que pessoas apoiem diferentes ações que são realizadas em acolhimentos. Somente nas duas cidades, que ficam na fronteira do Brasil com a Bolívia, há 20 crianças afastadas do convívio familiar por determinação judicial.
A partir dessa iniciativa, os chamados padrinhos podem engajar-se em atividades diferentes e exercer ações como o padrinho prestador de serviços, padrinho religioso, padrinho afetivo e padrinho financeiro. Cada um contribui com os acolhimentos para que esses locais tenham um bom funcionamento e mantenham rotinas de uma casa. Isso contribui para a integração de crianças e adolescentes nesse período de afastamento familiar.
O padrinho afetivo pode ajudar na realização de atividades, brincadeiras, apoio institucional. O padrinho financeiro promove um curso específico ou oferece mesada de R$ 35 mensais. O padrinho prestador de serviços auxilia no ramo de atuação que tiver para o funcionamento dos acolhimentos. No caso do padrinho religioso, ele dá suporte dentro da religião que segue.
Esses padrinhos, no sábado (18), por exemplo, promoveram celebrações de Natal com os adolescentes e crianças acolhidos. Além do almoço de confraternização, houve também brincadeiras e jogos e a presença do Papai Noel, entregando presentes.
O Judiciário em Corumbá é quem organiza o trabalho de apadrinhamento e tenta organizar eventos festivos não só no final de ano, mas em outras datas ao longo do ano. “O afastamento familiar é sempre muito difícil para crianças e adolescentes, de modo que o convívio social minimiza o rompimento dos vínculos e oportuniza aos pequenos o estabelecimento de novos vínculos afetivos, novos exemplos a serem seguidos”, aponta o juiz Maurício Miglioranzi.
Quem tiver interessa em integrar o projeto e conhecer mais detalhes pode procurar informações pelo telefone (67) 3907-5740 ou mandar mensagem de Whatsapp para (67) 99991-0338.