Três Lagoas enfrenta um aumento no índice de infestação pelo mosquito da dengue. Os resultados mais recentes do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) destacam uma situação alarmante, com uma taxa de infestação mais de duas vezes superior ao recomendado pelo Ministério da Saúde para um nível satisfatório.
A cidade está em estado de alerta devido ao risco iminente de aumento nos casos de dengue, chikungunya e zika, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. O levantamento realizado por agentes de saúde abrangeu 2.892 imóveis, identificando os bairros com as maiores concentrações de focos do mosquito.
Em primeiro lugar, o bairro Da Lapa foi apontado como o que mais há uma grande quantidade de focos reprodutores do mosquito. O Vila Nova fica em segundo lugar, seguido pelo Centro, Vila Piloto, Santa Luzia, Jardim Morumbi, Residencial Acácias e Jardim Itamaraty.
Além disso, o mesmo índice alerta para a possibilidade de uma nova epidemia de dengue, desta vez acompanhada pelos sorotipos três e quatro, variantes que há anos não eram registradas e agora estão ressurgindo em várias cidades do Brasil. Embora Três Lagoas ainda não tenha registrado casos dessas variantes, as autoridades estão atentas e preocupadas com a possibilidade.
Até o momento, no mês de janeiro, não foram confirmados casos de dengue, em Três Lagoas, pela Secretaria Municipal de Saúde. Em Mato Grosso do Sul, 146 casos foram confirmados, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, mas sem o registro dos sorotipos três e quatro.
Veja a reportagem abaixo: