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Rede Feminina recebe as chaves do novo prédio nesta sexta-feira

Nova unidade vai focar no trabalho de prevenção da doença

Além dos serviços de acolhimentos aos pacientes de câncer, nova unidade vai focar no trabalho de prevenção da doença - Elias Dias
Além dos serviços de acolhimentos aos pacientes de câncer, nova unidade vai focar no trabalho de prevenção da doença - Elias Dias

Nesta sexta-feira, dia 20 será realizada a cerimônia de inauguração do novo prédio da Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC). A obra é fruto de doações do Rotary e toda comunidade três-lagoense.

A previsão é que a partir de abril a unidade já esteja em pleno funcionamento, após receber o restante da mobília doada para nova sede.

A Rede Feminina existe desde 1982 e trabalha no acolhimento e humanização dos pacientes de Três Lagoas e região diagnosticados e em tratamento da doença de câncer.

O trabalho tem como foco o acolhimento, atenção e humanização aos pacientes cadastrados, com programas de alimentação básica, alimentação suplementar, transporte solidário, acolhimento no embarque dos pacientes, oficinas e projetos aos pacientes e familiares.

Com a inauguração da nova sede, além dos serviços prestados a Rede irá priorizar a prevenção do câncer, com objetivo de diminuir o número de casos registrados no município.

Fora a ampliação do atendimento, a nova unidade contará com três apartamentos para as pessoas de outras cidades em tratamento de câncer em Três Lagoas.

O critério para seleção dos usuários são pessoas com até dois salários mínimos, mas outros pacientes também recebem acolhimento.

De acordo com a Rede Feminina, somente no ano passado 31 pacientes que estavam em fase de tratamento da doença perderam a luta contra o câncer. E o maior índice de morte é por casos de mama.

TRABALHO

O grupo detecta as pessoas diagnosticadas, é feito pesquisa para saber de podem existir mais casos na família, a assistente social analisa quais as necessidades de cada pacientes. E a partir daí começa o trabalho.

Anteriormente eram atendidos somente mulheres e mais casos direcionados a mama. Com o passar do tempo homens e crianças também foram acolhidos na unidade.

Ao todo são atendidos 800 pessoas, entre pacientes e familiares envolvidos no convívio do usuário dos serviços da Rede Feminina.

Segundo a presidente da Rede Feminina, Alda Barbosa Monteiro de Campos, são muitas as dificuldades enfrentadas no trabalho contra a doença. Mas ver a concretização do sonho da nova unidade foi gratificante, “Nos surpreendemos com a rapidez e o resultado final. Parabéns a todos que ajudaram”.

Alda destacou ainda “Precisamos conseguir o amadurecimento da comunidade para a importância da prevenção, e claro envolver todos na ajuda e participação, não somente em datas especiais, como no “Outubro Rosa” .Precisamos de mobilização durante o ano todo. O trabalho voluntário sem cidadania não existe”.