A possibilidade da retirada das capivaras e jacarés da Lagoa Maior, em Três Lagoas, é discutida pela população, assim como pelas autoridades, há um bom tempo. No entanto, oficialmente, isso só será debatido pelos órgãos ambientais, após a realização de um georreferenciamento das áreas em que compreendem as três lagoas, que fazem referência ao nome da cidade.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Jurandir da Cunha Viana, o Nuna, a prefeitura já contratou uma empresa para a elaboração desse georeferenciamento, com o intuito de analisar a ocupação desses espaços, bem como definir a área de Preservação Permanente (AAPP). A empresa contratada pelo valor de R$ 5 mil para fazer esse estudo, deve iniciar os trabalhos agora em fevereiro.
Após isso, por meio de projeto de lei, a prefeitura deve criar a Unidade de Conservação Monumento Natural das Lagoas, com o objetivo de que as três lagoas possam receber recursos oriundos de compensação ambiental, destinados ao Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), obrigatoriamente pelas fábricas que se instalam no município. Para então, iniciar o Plano de Manejo das lagoas, o qual definirá como deve ser a ocupação dessas áreas, e se os animais deverão ser retirados ou não do local.
Antes disso, porém, segundo o secretário, se houver um aumento considerável de animais na lagoa, e havendo a necessidade, a prefeitura pode elaborar um Plano de Manejo emergencial para definir o destino dos animais que habitam na Lagoa Maior.