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Reunião definirá futuro de animais da Lagoa Maior

Secretaria de Meio Ambiente estima que cartão postal da cidade abrigue a 150 capivaras

Meio Ambiente estima que cartão postal da cidade abrigue a 150 capivaras - Arquivo/JP
Meio Ambiente estima que cartão postal da cidade abrigue a 150 capivaras - Arquivo/JP

Reunião marcada para a próxima semana  discutirá a possibilidade da retirada e controle de capivaras e os jacarés da Lagoa Maior. A reunião contará com a participação de representantes da Secretaria do Meio Ambiente, do Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul) e do promotor de Justiça do Meio Ambiente, Antônio Carlos Garcia de Oliveira.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Antônio Rialino, o objetivo será o de discutir quais serão as providências a serem tomadas em relação aos animais que se encontram na Lagoa Maior.  No final do mês passado, o promotor encaminhou um ofício para a prefeitura, Imasul e Ibama, solicitando a retirada de jacarés e parte das capivaras de dentro da Lagoa. Na opinião de Antônio Carlos, não é possível uma convivência harmoniosa entre pessoas e os animais silvestres no local.

O promotor estabeleceu prazo de 15 dias para que os animais fossem retirados da Lagoa Maior. No entanto, disse que vai aguardar a reunião da próxima semana. O secretário do Meio Ambiente disse que a decisão em relação à retirada ou não dos animais será definida durante a reunião. No entanto, já adiantou que, provavelmente, algumas capivaras serão retiradas do local, já que existem cerca de 150 animais na Lagoa Maior. “É preciso haver um controle dessas capivaras, já que elas se reproduzem em grande quantidade”, destacou.

Em relação aos jacarés, o secretário também adiantou que algumas medidas devem ser adotadas, pois são considerados animais perigosos. Rialino disse que mais placas de sinalização serão colocadas no entorno da lagoa advertindo os frequentadores de que é proibida a pesca e banho na Lagoa.