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Rebelião

Saiba como terminou a rebelião no presídio feminino de Três Lagoas

Grupo rendeu funcionária e exigiu transferência para outras cadeias do Estado

Detentas mantêm agente penitenciária como refém - Celso Daniel/TVC
Detentas mantêm agente penitenciária como refém - Celso Daniel/TVC

Após pouco mais de três horas de negociação com a Polícia Militar, detentas do presídio feminino de Três Lagoas libertaram uma agente de segurança do local mantida como refém, na manhã desta segunda-feira (21). A rebelião começou durante o horário de banho de sol, na saída das celas, às 9h.

As presas utilizaram uma tesoura escolar como uma arma para render a agente Vivian Okazaki Simiano, de 36 anos, que foi ameaçada de morte durante toda a rebelião. Ele, contudo, não ficou ferida, mas deve receber atendimento psicológico.

As detentas exigiam a tansferência para o presídio de Campo Grande. A Agepen – agência do governo estadual, responsável pelo sistema penitenciário – não divulgou para onde Juseli Jordani Costa da Silva (19), Maria Wankla Rosa da Silva (24) e Luzinete Barbosa Gonçalves (39) foram levadas, após o fim da rebelião.

As três, segundo relato da Polícia Militar, estavam no presídio há quatro meses. Elas exigiam, ainda, a presença da imprensa durante a negociação.

O comando da PM e o grupo de gerenciamento de crise foram ao local e Policiais da Rotai (Rondas Ostensivas e Táticas do Interior) atuaram na segurança do presídio.