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Saldo negativo na construção civil deve-se ao trabalho informal, diz sindicato

Construção civil foi o único setor que encerrou julho com saldo negativo na geração de empregos em Três Lagoas

Setor > construção civil foi o único com saldo negativo - arquivo/JPNews
Setor > construção civil foi o único com saldo negativo - arquivo/JPNews

Três Lagoas foi a segunda cidade de Mato Grosso do Sul que mais gerou empregos com carteira assinada em julho deste ano. A construção civil foi o único setor que fechou o mês com saldo negativo na geração de empregos.

Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho, Mato Grosso do Sul encerrou julho com 2.386 novas vagas de emprego criadas.

No Estado, Ribas do Rio Pardo foi a cidade que mais gerou empregos nesse mês.  Em decorrência da construção da fábrica de celulose no município, Ribas gerou 333 novas vagas. Três Lagoas aparece em segundo lugar com 234 postos de trabalho com carteira assinada. A indústria foi o setor que mais gerou empregos em Três Lagoas em julho. Foram 103 novos postos de trabalho, seguido pelo comércio com 99, a agropecuária com 61 e o setor de serviços com 44.

A construção civil foi o único setor que encerrou julho com saldo negativo na geração de empregos. Para o presidente do Sindicato da Construção Civil de Três Lagoas, Nivaldo Moreira, os dados do Caged não refletem a realidade do setor no município, uma vez que muitos trabalhadores da construção civil trabalham na informalidade, sem registro na carteira. Os dados do Caged contabilizam apenas vagas com carteira assinada. “Muitos trabalhadores preferem trabalhar sem registro porque ganham mais na diária. Esse é um setor muito aquecido em Três Lagoas, várias empresas entram em contato com o sindicato solicitando profissionais nessa área, e às vezes encontram dificuldades para conseguir mão de obra”, disse Nivaldo.