A Secretaria Municipal de Saúde iniciou uma investigação sobre um caso de morte por suspeita de dengue. O caso é de um paciente do sexo masculino, de 40 anos, que morava na região do bairro Novo Ipanema. Conforme informações do Departamento de Vigilância Epidemiológica, o morador havia apresentado sintomas de dengue no dia 23 de março e estava internado no Hospital Auxiliadora, mas morreu nesta quarta-feira.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que amostras de sangue foram coletadas do paciente e encaminhadas a Campo Grande para investigar se a morte foi, ou não, em decorrência das complicações da dengue. A previsão é que o resultado seja divulgado em uma semana.
Com este caso, aumenta para quatro, o número de mortes em investigação em todo o Mato Grosso do Sul. Um desses casos aconteceu em Campo Grande. Além disso, outras quatro mortes por dengue foram confirmadas no Estado desde o começo do ano até hoje. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde, que divulgou, na quarta-feira, o boletim epidemiológico referente a semana número 16, de 19 a 25 de abril.
De acordo com o boletim epidemiológico, Três Lagoas possuía, até quarta-feira, o total de 1.018 casos suspeitos de dengue. Desse total, completou Departamento de Vigilância, 346 casos são positivos e 135 negativos. Ainda analisando os dados do boletim epidemiológico, a cidade registrou 106 novos casos suspeitos somente na última semana, o que corresponde a cerca de 15 suspeitos por dia.
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Nesse mesmo período, informou o boletim, 29 pessoas procuraram o atendimento médico especializado, como UPA e hospitais, por conta da doença.
ESTADO
Atualmente, Três Lagoas ocupa a 27ª posição entre os municípios com maior incidência da dengue no Estado. Com os mais de mil casos suspeitos, a incidência chega a 928,6 casos para cada grupo de 100 mil habitantes e faz com que o município permaneça na zona de surto da doença.
Já em todo o Estado, são mais de 17 mil casos suspeitos de dengue e 38 municípios estão em Estado de alerta, na lista incluem-se a maior parte dos cidades do Bolsão. O volume de casos é praticamente o dobro do registrado em todo o ano de 2014, quando Mato Grosso do Sul registrou 9,2 mil pacientes suspeitos com a doença.
