Na madrugada deste domingo, os relógios da maioria dos brasileiros foram ser adiantados em uma hora, devido ao início do horário de Verão. Novidade? Nenhuma. Mas, com a mudança, uma coisa é certa: muitas pessoas, de novo, vão custar a se adaptar e sofrerão com o relógio biológico. O neurologista Daniel Rodrigues, explica que irritação, sonolência, fadiga e falta de apetite estão entre as principais queixas dos três-lagoenses.
Para aqueles que têm dificuldade em acordar ou dormir logo na primeira semana, a dica do especialista é tentar dormir e acordar no horário habitual. Evitar sonecas e consumos de bebidas ou atividades estimulantes antes de dormir. “Como sempre começa no domingo pessoas mais sensíveis podem antecipar a mudança aos poucos, acordar na sexta 20 minutos antes e no sábado 40 minutos, são dicas preciosas que podem ser úteis neste período de adaptação que pode durar até uma semana”, pontua.
Entre os efeitos mais comuns observados principalmente na segunda-feira são sonolência diurna, dificuldade de concentração, irritabilidade, redução do reflexo, fadiga, cansaço físico, dores de cabeça; se os sintomas persistirem por mais de uma semana procure um médico.
&saibaO sono pela manhã durante a primeira semana é bastante comum em muitas pessoas, aponta o especialista, e pode atrapalhar o desempenho de quem tem o hábito de praticar alguma atividade física neste período. “Pode aumentar os riscos de quedas, acidentes, contusões musculares e lesões articulares principalmente em pessoas idosas que são mais susceptíveis as mudanças no horário”.
O apetite, assim como o sono, pode ser afetado. O horário de verão pode interferir no ciclo biológico ou também chamado relógio biológico alterando o ciclo da fome alterando sua rotina, na maioria das vezes a adaptação é rápida e não representa grandes distúrbios ou descontrole glicêmico nos diabéticos. Como o apetite está intimamente ligado ao humor quadros de ansiedade, irritabilidade mais severos, podem causar transtornos alimentares significativos.