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Saúde registra 11 novos casos de tuberculose em 2025 e 64 pacientes estão em tratamento

índice de contaminação está acima do preconizado pelo Ministério de Saúde

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Foto: divulgação
índice > de contaminação está acima do preconizado pelo Ministério de Saúde Foto: divulgação

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a tuberculose pode ser prevenida e possui tratamento. Mas, mesmo assim, ela permanece como a doença infecciosa mais mortal do planeta e necessita de atenção especial em combate e prevenção da doença.
Em Três Lagoas, 80 pacientes foram diagnosticados com tuberculose em 2024, e 64 seguem em tratamento. De janeiro a março deste ano, mais 11 pessoas foram diagnosticadas. Uma média muito acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, entre 10 pacientes a cada 100 mil habitantes.

Os principais sintomas da tuberculose incluem tosse persistente, febre noturna, perda de apetite e emagrecimento. Em casos de suspeita, a recomendação da Secretaria Municipal de Saúde é procurar a unidade mais próxima e realizar os exames de identificação da doença.

O Programa Municipal de Combate à Tuberculose promoveu um curso de capacitação para os profissionais da área de saúde de todas as unidades de saúde familiar de Três Lagoas. Com palestras, jogos e dinâmicas de grupo, a coordenadora do programa, Thayse Cersozimo, destaca que é importante estar com os protocolos do Ministério da Saúde atualizados. “Nós resolvemos capacitar os profissionais da área de saúde para que possamos melhorar o atendimento e identificar casos de tuberculose que estejam ocultos entre a população”.

Além de instruir sobre os protocolos atualizados de combate à doença, as dinâmicas desenvolvidas foram realizadas para identificar o nível de conhecimento dos profissionais. Como saber identificar os sintomas, como e quando realizar os exames de testagem e qual deve ser o procedimento a partir do diagnóstico.

O dia 24 de março é marcado pelo Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose. No evento de capacitação, técnicas de abordagem e identificação da doença foram repassadas para as equipes. A coordenadora também observou a alta incidência da doença na cidade. “Nós tentamos buscar esses casos e tratar esses pacientes agora, para que não ocorra a transmissão para outras pessoas”.

A enfermeira da Unidade de Saúde Santa Rita, Tânia Regina Adorno, participou do evento e destacou a relevância do tema. “Assim como eu, várias enfermeiras de outras unidades fizemos essa capacitação. É de suma importância para rever alguns conceitos, o fluxo de pacientes na cidade, como realizar os atendimentos e tratamentos”.

Tânia também citou que as informações tracadas entre os participantes tornaram possível debater a realidade de cada unidade e relatar problemas abertamente, para que soluções sejam desenvolvidas. “Foi maravilhoso hoje, super divertido