Desde 2015, Três Lagoas tenta fazer funcionar um sistema de monitoramento com câmeras de vídeo instaladas em vários pontos da cidade. Entretanto, um bom número delas não funcionou como deveria.
A Petrobras foi a empresa que investiu R$,1,5 milhões na aquisição dessas câmeras de vídeo e de todo o sistema para seu funcionamento, inclusive, na central de monitoramento, à título de mitigação ambiental por conta da instalação da fábrica de fertilizantes, cuja construção e conclusão aguardamos ansiosamente. Atualmente, poucas e obsoletas câmeras funcionam e são monitoradas pela polícia militar.
A Prefeitura Municipal de Três Lagoas está viabilizando a licitação e aquisição de 200 câmeras, as quais serão instaladas em vários pontos da cidade. Boa providência em tempos de muito vandalismo que destrói o patrimônio público, além de possibilitar a redução da criminalidade, que registra furtos de motocicletas diariamente por conta do tráfico de drogas formiguinha, que envolve jovens usuários, os quais na maioria das vezes não conseguem pagar suas dívidas com seus fornecedores.
Por conta dessa situação, para exemplificar, aumenta o furto de botijões de gás em residências, além de outros objetos. A aquisição e instalação de câmaras de monitoramento em boa hora, certamente, incluirá o reconhecimento facial de pessoas, já que está disponível no mercado equipamentos e softwares de tecnologia avançada que permitem a identificação de pessoas que se encontram foragidos da lei por conta de vasta folha criminal.
As câmeras de monitoramento em vídeo, que recentemente foram instaladas em estádios de futebol no eixo Rio- São Paulo já ensejou a prisão de marginais procurados pela lei. Sem contar que afugentou um grande número de outros com receio de serem identificados. Como estamos próximos ao estado de São Paulo que se tornou lugar de várias organizações criminosas e rota de passagem de muita droga vinda do Paraguai e da Bolívia, além do grande número de veículos transportando cigarros e outras mercadorias contrabandeadas para dentro do país, é certo que o monitoramento com reconhecimento facial facilitará a ação policial para prender marginais com mandado de prisão.
Ao mesmo tempo, proporcionarão a identificação de ações predatórias contra o patrimônio público, cujos prejuízos com reparos ou reposição de equipamentos oneram o poder público, principalmente, o municipal. Esses prejuízos afetam todos os cidadãos cumpridores de suas obrigações, que às vezes acabam privados de benefícios que podem e devem ser proporcionados pela administração pública. Para reparar os danos causados pelo vandalismo ao erário público que gasta recursos financeiros para reparar bens e equipamento de uso comunitário.
Vamos torcer para que a aquisição dessas duzentas câmeras de vídeo seja duplicada, triplicada e assim por diante, até cobrir todas cidade, que dotada de um centro de monitoramento poderá intensificar a repressão contra a ação delituosa, garantindo aos moradores da cidade mais segurança e tranquilidade.