Por volta das 6h desta terça-feira (17), a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e das Polícias Civil e Militar; e do Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco), deram início à “Operação Erínias”. A ação chegou a três unidades prisionais do Estado, entre elas o Presídio de Segurança Média de Três Lagoas, além de mandados de busca e apreensão domiciliar.
Três Lagoas
Sejusp e Gaeco deflagram ?Operação Erínias? Três Lagoas
Em Três Lagoas foram expedidos 07 mandados de prisão, sendo que 03 suspeitos já estavam detidos e outros 03 foram recolhidos
O propósito da ação é combater a criminalidade, tendo como foco o cumprimento de 67 mandados de prisão, sendo 07 em Três Lagoas (MS), e os demais em Campo Grande (MS), Dourados (MS), Ribas do Rio Pardo (MS), Mundo Novo (MS), Paranaíba (MS) e em Presidente Venceslau (SP). Ao todo foram cumpridas 63 prisões.
De acordo com o delegado do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Três Lagoas, Thiago Passos, dos 07 mandados de prisão, 04 dos suspeitos já estavam detidos – tendo cometido crimes mesmo dentro do presídio; outros 03 foram presos durante a operação, faltando apenas 01 para encerrar a ação.
“Uma das prisões aconteceu em Ilha Solteira e foi efetuada pela equipe do SIG. O suspeito estava em casa e com ele foi localizado uma motocicleta modelo Hornet, joias, 120 gramas de crack, balança de precisão, aparelho celular e R$ 450,00 em espécie”, revelou o delegado que citou ainda que o único mandado que não foi cumprido ontem, nos próximos dias será efetuado. “Certamente outras operações serão deflagradas nos próximos meses”, concluiu Passos.
A “Operação Erínias” envolveu 18 equipes externas, compostas por delegados da Polícia Civil, investigadores e PMs, com atuação de quatro equipes em Três Lagoas, que ainda contou com uma equipe interna de apoio. Ao todo 150 policiais atuaram na ação com apoio de 55viaturas do Gaeco, PC e PM.
O nome que denomina a operação – “Operação Erínias” -é uma referência às divindades da mitologia grega, guardiãs da moral e dos valores, que punem transgressores e criminosos.