Foram apreendidos mais de 40 mil de CDs e DVDs piratas e R$ 2.769,35 em dinheiro na tarde desta quinta-feira, 12, por volta das 15h30, em uma casa na Vila Haro em Três Lagoas.
A apreensão foi realizada pelos policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Três Lagoas, em conjunto com o delegado titular, Aílton Pereira de Freitas, e o delegado Thiago Passos.
Segundo o delegado Aílton, a equipe da SIG recebeu informações de que a residência funcionaria como um depósito de armazenamento de CDs e DVDs piratas.
O proprietário das cópias é um líbano de 48 anos, que vive no Brasil há quase 30 anos e em Três Lagoas há três. “Compro tudo isso em São Paulo desde quando me mudei para Três Lagoas”. O suspeito relatou que já teve envolvimento com a venda de produtos piratas enquanto residia em São Paulo. “Não tenho medo de ser preso, esse é meu sustento”, afirma.
INVESTIGAÇÃO
Segundo o delegado Thiago Passos desde as 12h desta quinta-feira os policiais, investigadores e delegados ficaram de campana nas proximidades da casa.
Por volta das 15h30 foi visto um homem, de 38 anos, sair desta casa. A ação levantou suspeita da equipe.
Os policiais abordaram o rapaz, que confessou ter adquirido alguns CDs e DVDs para comercializar em sua loja. De acordo com o suspeito, esta era a segunda vez que ele havia comprado os produtos piratas com o objetivo de revender. “Eu não sabia que pirataria é crime. Tanta gente vende cópia de filme, quis vender também” diz. Os produtos foram apreendidos e a equipe da SIG vai investigar a participação do comprador com o caso. Pelos produtos, o detido pagava cerca de R$ 1,1 para revender ao preço médio de R$ 2.
Em seguida, os policiais foram até a casa e vistoriaram o local. Foram apreendidos dinheiro, CDs e DVDs de filmes e jogos de vídeo game.
De acordo com o delegado Aílton, a equipe da SIG já investigava o caso há quase 20 dias.
PROCEDIMENTO
O dinheiro e os produtos piratas foram apreendidos e levados para a sede da delegacia da SIG, posteriormente, eles serão encaminhados para a perícia, por fim, será instaurado inquérito policial que será remetido à Justiça.
O caso continuará sendo investigado, conforme o delegado Thiago. “O objetivo agora é identificar os clientes e possíveis revendedores dessas mídias”, afirma.