O SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil elucidou um homicídio e prendeu três pessoas da mesma família pela autoria e participação no crime na tarde desta quarta-feira (2) no bairro São João, zona Sul de Três Lagoas.
O crime que aconteceu no dia 4 de abril, mas que foi descoberto apenas no dia seguinte, começou a ser investigado após o corpo de João Vezetiv que tinha 50 anos, ter sido encontrado enrolado em um tapete, com um buraco de tiro na têmpora esquerda.
A Polícia Civil trabalhou com várias linhas de investigações, mas o fato da família apenas procurar a Polícia Civil dias após o crime para registrar o “desaparecimento” de João Vezetiv, mesmo o homicídio ter sido noticiado massivamente por todos os veículos de comunicações e o corpo ter sido achado a 600 metros da residência da vítima.
Com todos entrando em contradição, a Polícia Civil fechou o cerco e no decorrer das investigações a tese que o crime teria sido praticado por pessoas próximas à vítima ganhou sustentação.
E durante depoimentos a esposa de João Vezetiv, a entrada da vítima e o genro acabaram caindo em várias contradições. Após várias oitivas policiais foi pedida a prisão preventiva das três pessoas a esposa A.M 42 anos, enteada J.L.M 24 anos e o genro A.C.E de 35 anos.
Segundo nota da Polícia .C.E esposo da entrada de João Vezetiv, teria confessado ser o autor do disparo de espingarda que matou a vítima e em depoimento teria relatado que João Vezetiv estaria sentado em uma cadeira em sua casa usando drogas e bebidas alcoólicas quando o genro chegou por trás, disparando a espingarda calibre 44 contra a cabeça da vítima.
Para o delegado a viúva de João Vezetiv, e a enteada teriam negado participação no assassinato, ao serem questionadas as mulheres relataram que não imaginavam que A.C.E iria atirar contra João Vezetiv, que morreu na hora e em seguida teve o corpo enrolado em um carpete e “desovado” em um matagal às margens da rodovia BR 262, no bairro Real Park.
Mesmo com a negativa das mulheres na participação do crime, o fato delas saberem do assassinato, não informaram a Polícia Civil de pronto e após dois dias ao procurar a delegacia registraram uma falsa denuncia de desaparecimento e ao serem ouvidas na primeira vez para fazer o reconhecimento do cadáver, deram uma falsa versão aos policiais.
A justiça concedeu a prisão ao trio (Mãe, filha e genro) pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e falsa denunciação de crime.