Dois jovens, um de 18 e outro de 22 anos, foram presos no começo dessa semana acusados de participação de um homicídio registrado no ano passado. O crime aconteceu no dia 23 de março do ano passado, quando a vítima, um jovem 21 anos, foi assassinada no bairro Guanabara. Na época, o corpo do rapaz foi encontrado em um terreno baldio por moradores. Quando a polícia chegou ao local, constatou que ele havia sido espancado até a morte.
De acordo com o delegado Thiago Passos, da Seção de Investigações Gerais (SIG), além dos dois suspeitos, que foram presos por força de um mandado de prisão preventiva, os policiais civis cumpriram um terceiro mandado de prisão, contra um acusado de 20 anos, que já estava recolhido na Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas.
Através de nota à imprensa, o delegado informou que a vítima de 21 anos, deficiente físico, foi espancada e morta por um golpe na cabeça. Ao todo, quatro pessoas teriam participado do crime e na ocultação do cadáver, sendo três maiores e um adolescente. O pedaço de madeira usado como arma no crime foi localizado e apreendido pela polícia, nos fundos de uma casa daquele mesmo bairro.
“A conduta de cada um dos envolvidos ficou muito bem delineada no inquérito policial […] Essa situação viabilizou que a Polícia Civil representasse, ao final do inquérito policial, pela prisão preventiva dos envolvidos, pois o crime causou grande comoção e instabilidade social no bairro, uma vez que a vítima era deficiente físico, se locomovia com uma prótese na perna e não tinha meios de se defender das agressões covardes que sofreu”, destaca Passos.
Ainda segundo a Seção de Investigações Gerais, o crime teria sido motivado por vingança. O grupo suspeitava que o rapaz assassinado seria um delator, já que o jovem foi visto conversando com policiais militares pouco antes de uma abordagem dos suspeitos naquele bairro.
Os presos foram transferidos ao Presídio de Segurança Média de Três Lagoas.
*Matéria editada às 21h