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Três Lagoas

Simone Tebet já fala em reeditar história e trajetória do pai

A vice-governadora Simone Tebet (PMDB), até então, pré-candidata ao Senado Federal nas eleições de 2014, já não descarta a possibilidade de reeditar a mesma trajetória política do seu pai, o saudoso senador Ramez Tebet.

Simone nunca escondeu sua pretensão em disputar o Senado nas eleições do ano que vem, entretanto, pode ter que adiar um pouco esse sonho, para dar espaço ao atual governador André Puccinelli, que já é cotado para sair candidato a senador pelo PMDB.
 
Durante sua visita, ontem, à Três Lagoas, a vice-governadora disse que tem trabalhado com a possibilidade de ser candidata ao Senado, contudo, reconhece, que Puccinelli tem prioridade dentro do partido e que é um forte nome para ajudar na campanha de Nelsinho Trad, ao governo do Estado.
 
Nos últimos dias, o governador conseguiu “arrumar” e aglutinar vários partidos com a intenção de que essas agremiações caminhem com o PMDB nas eleições de 2014. Por esse motivo, segundo Simone, houve-se a especulação de que Puccinelli estaria se movimentando para disputar o Senado.
 
 “Por enquanto, até onde eu sei, o André fica governador até o final de 2014. Embora, sempre digo que ele não deve dizer isso. Acho que ele deve dizer que também é um dos possíveis candidatos ao Senado. Se ele [Puccinelli] for candidato ao Senado, eu vou reeditar a história do meu pai. Vou virar governadora do Estado por dez meses, pode ser que seja por um ano e depois vou descansar por um dois anos. Sou relativamente nova, já que na política quem tem 43 anos é considerado novo. Por enquanto, estou na reserva, mas um dia a gente vira titular também”, comentou.
 
Simone Tebet foi categórica ao afirmar que, em hipótese alguma pretende sair candidata a deputada federal. Não desmerecendo o cargo, mas por uma questão familiar, já que seria praticamente impossível acompanhar o crescimento das filhas, que estão na fase da adolescência. “Como deputado federal eu não poderia acompanhar essa fase tão importante na vida das minhas filhas, já como senadora seria mais fácil eu estar mais presente”, esclareceu.
 
Quanto à possibilidade de sair candidata ao governo, Simone comentou que, para isso, muitas coisas teriam que acontecer, entre elas, a do Nelsinho desistir da disputa. Simone também acha difícil uma aliança entre PT e PMDB, já que os dois partidos tem candidatura própria ao governo. Assim sendo, também acha difícil o PMDB lançar o vice na chapa encabeçada pelo senador Delcídio do Amaral, candidato do PT ao governo do Estado. 
 
“Eu vejo mais a possibilidade, se o PMDB não lançar candidatura própria, o que acho difícil, numa composição com o PSDB, do que com o PT. Para eu ser vice, o André teria que sair candidato ao Senado e, nós dois teríamos que renunciar ao cargo. Então, não sei se abriria mão de ser governadora por um ano, para ser vice de uma pessoa, não desmerecendo nenhum dos candidatos, a não ser do André, que me permite trabalhar”, salientou.