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Três Lagoas

Tentando evitar greve, governo apresentará proposta para professores

Na semana passada, três mi trabalhadores da Educação estiveram em Campo Grande

Na semana passada, três mi trabalhadores da Educação estiveram em Campo Grande - Divulgação/Fetems
Na semana passada, três mi trabalhadores da Educação estiveram em Campo Grande - Divulgação/Fetems

O governo do Estado apresentará, nesta quarta-feira, uma proposta por escrito a respeito das reinvindicações da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS). A entidade já manifestou a deliberação de greve, caso o Estado não apresente um parecer cabível as solicitações da classe.

De acordo com o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, "Essa será nossa data limite, pois estamos mobilizados e cansados da política adotada pelo governo. Que começou o descaso não comparecendo nos embates, e mostrando desde o início que não haveria deliberações de fato ”.

Os trabalhadores da educação cobram os 10,98% de reajuste, a porcentagem que falta para integralizar os 25,42% conforme assegura a Lei 4.464/2013; o pagamento de 1/3 da hora-atividade, estabelecido pela Lei complementar 165/2012, e um reajuste aos funcionários administrativos da educação, que possuem sua data base em maio.

ELEIÇÕES

Na última quinta-feira 14, mais de três mil trabalhadores da educação de todo o estado estiveram em Campo Grande, para acompanhar a votação do Projeto de Lei que trata sobre as eleições de diretores na Rede Estadual de Ensino, antes da sessão iniciar o Governo retirou o projeto da pauta. Ficou definido que o assunto está em aberto, para negociação com a entidade, e só voltará à discussão após um debate de ambas as partes.

Professores, funcionários administrativos e diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Três Lagoas (Sinted) representaram a cidade na votação, cerca de 20 trabalhadores da educação estiveram na capital. A presidente do Sinted, Maria Diogo disse que “o governo pagou para ver”. Ela completa: “Ele [governador] achou que não conseguiríamos mobilizar tantas pessoas, e quando viu o movimento, recuou. Vamos esperar até amanhã e ver qual será o posicionamento”.