Veículos de Comunicação

Celulose

Trecho ferroviário é disputado por gigantes da celulose

Suzano aguarda autorização para construir ramal, enquanto Eldorado já teve aval

Suzano aguarda autorização para construir ramal - Divulgação
Suzano aguarda autorização para construir ramal - Divulgação

A Eldorado Celulose já assinou o contrato com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para construir um ramal ferroviário de 88,9 quilômetros de extensão, com investimento de R$ 890 milhões, entre Três Lagos e Aparecida do Taboado, na região Leste do Estado. A Suzano também solicitou autorização para construir e operar um ramal de 136 quilômetros no mesmo trecho, com investimentos de R$ 1,1 bilhão, mas até agora não teve autorização. 

De acordo com Resolução 5.987, publicada no dia 2 no Diário Oficial da União, A ANTT analisará a viabilidade de localização dos novos pleitos e verificará a existência de conflito entre o traçado da ferrovia requerida e as demais infraestruturas ferroviárias implantadas ou outorgadas, o que pode resultar em indeferimentos dos pedidos.

Em nota, a Suzano diz que a solicitação está em análise técnica pela ANTT, seguindo trâmites normais para este tipo de solução logística. Após a análise técnica, ainda será necessário um detalhamento/estudo técnico mais aprofundando por parte da empresa.  Nesta semana, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), disse acreditar que essa situação será resolvida e que a empresa, assim como as demais que solicitaram autorização, devem ter o aval para a construção desses ramais, considerados por ele, como importantes, para facilitar o escoamento da produção.

Ainda de acordo com a Suzano, a empresa trabalha constantemente na busca por melhores soluções para o escoamento da produção de suas unidades, que integrem inovação e boas práticas ambientais. Atualmente, a empresa já atua com as soluções rodoferroviárias para escoar sua produção de Mato Grosso do Sul, que se mostram mais econômicas e de menor impacto ambiental. O modal ferroviário também garante maior segurança e estabilidade nas operações de escoamento da produção da companhia.