Em 21 de dezembro foi celebrado o Dia do Atleta. A data foi instiruída no governo do presidente da República Jânio Quadros, no ano de 1961. Na época, o presidente quis celebrar de forma honrosa os atletas brasileiros que, com emprenho e dedicação, representavam o Brasil em competições e carregavam a bandeira nacional pelo mundo.
Essa data, homenageia atletas três-lagoenses, que elevam o nome do município em competições nacionais e internacionais. Como exemplo, lembra-se do atleta de voleibol Leandro Martins, que saiu da “capital da celulose” para jogar em clubes pelo “mundão”. Já atuou na Ásia e atualmente integra um clube na Arábia Saudita.
“Leandrão”, como é conhecido dentro e fora de quadra, comentou como a vida do atleta é desafiante “é regrada, solitária, e é preciso ter muita dedicação. Porque não é fácil suportar a saudade da família e amigos”, destacou o atleta profissional.
O esporte é fantástico, seja qual for a modalidade. É capaz de transformar uma pessoa comum em um atleta reconhecido. Inclusive, a palavra atleta originou-se do ‘atletismo’ na Grécia antiga, onde ocorreram os primeiros registros de uma competição esportiva. Celeiro de grandes atletas, Três Lagoas, recentemente, foi bem representada em jogos Paralímpicos com Silvanya Costa. Nos anos 80 e 90, Zequinha Barbosa, foi medalha de Ouro. Teve quatro participações em jogos olímpicos.
E a nova geração chega faminta por medalhas e títulos. No atletismo, como Ana Cordeiro, Vitória Bareto e outros alunos treinados pelo técnico Reynaldo Abraão. No karatê, há um guerreiro de apenas 12 anos. O Thomas Ryu Kobayashi, que neste ano conquistou títulos nacionais e internacionais. Nesta safra de atletas três-lagoenses, não podemos esquecer de mencionar a Danielle Caputto, a “Dani” do vôlei de praia, que pelo segundo ano consecutivo foi convocada para fazer parte da Seleção Brasileira de Vôlei de Praia. “Tudo começou com uma brincadeira de criança. Eu gostava de correr atrás da bola. Hoje, com 15 anos, vejo como o vôlei de praia mudou minha vida e a vida da minha família. Não é fácil, mas é isso que eu quero para minha vida” ressaltou a adolescente.
Diferente de outros jovens que aproveitam as férias de janeiro, Dani embarca para Saquarema, cidade do Rio de Janeiro, onde vai passar duas semanas em treinos puxados e exaustivos com a Seleção Brasileira. Que venham novas medalhas.