Frequentemente, a população de Três Lagoas tem reclamado sobre a falta de medicamentos nos postos de saúde do munícipio. Muitos desses, são essenciais para tratamentos de doenças crônicas, como o diabetes.
O aposentado Arlindo de Oliveira faz tratamento de diabetes e utiliza os medicamentos disponibilizados pela Rede Municipal de Saúde, de forma gratuita, mas relata que tem enfrentado dificuldades em encontrar os remédios em estoques.
A secretária municipal de Saúde, Elaine Fúrio, afirmou que o ano anterior foi marcado por uma crise na falta de remédios na rede pública de saúde, atingindo níveis recordes de desabastecimento. Ela explicou que a rede de farmácia pública é abastecida por três fontes distintas: medicamentos obrigatórios conforme as determinações do Ministério da Saúde, medicamentos que o município pode adquirir e distribuir autonomamente, e medicamentos fornecidos pelo governo estadual.
Entretanto, Elaine afirma que uma extensa lista de remédios de alta demanda não está disponível na farmácia pública. Quanto ao atual ano, ela assegurou que está trabalhando para resolver o problema, embora ainda não tenha estabelecido um prazo definido para a resolução da escassez de medicamentos na rede pública de saúde.
Para o ano de 2024, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de 22 novos medicamentos a serem distribuídos gratuitamente pelo SUS. Nove desses medicamentos serão direcionados a doenças raras, cinco para doenças infecciosas, dois para o tratamento contra o câncer, um para doenças crônicas, e outros quatro para diversas condições, incluindo diabetes, tuberculose, HIV, esclerose múltipla, fibrose cística, hemofilia e câncer de medula óssea.
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