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Três Lagoas

Três Lagoas não atingiu meta contra rubéola

Entre as grandes cidades, apenas Corumbá (100,77%) ultrapassou a meta.

A campanha nacional de vacinação contra a rubéola, iniciada no dia 9 de agosto do ano passado, terminou oficialmente no dia 12 de setembro de 2008. Mas o esforço para imunizar 70 milhões de homens e mulheres com idades entre 20 e 39 anos continuou. O governo federal se empenhou com publicidade em veículos de comunicação de massa, o Estado e os municípios montaram postos até em supermercados e praças públicas para facilitar a aplicação da vacina. Mesmo assim, passados quase seis meses do fim da campanha, em Mato Grosso do Sul 37 municípios ainda não imunizaram 100% da população alvo.
Entre as grandes cidades, apenas Corumbá (100,77%) ultrapassou a meta. Campo Grande vacinou 90,58% do total, Dourados 93,50% e Três Lagoas 95,54%. Os números são do Datasus, banco de dados do Ministério da Saúde.
Os demais municípios do Bolsão Sul-mato-grossense que não vacinaram 100% da população alvo são: Cassilândia 98,20%, Chapadão do Sul 98,05%, Inocência 97,23%, Paranaíba 96,01%, Brasilândia 95,83%, Selvíria 98,89%.
Os municípios que ultrapassaram a meta de vacinação contra a rubéola são: Aparecida do Taboado 100,75%, Água Clara 102,85%, Bataguassu 103,27%, Santa Rita do Pardo 100,43%, Ribas do Rio Pardo 177,49%.
Apesar do tropeço destas 37 cidades, outras 40 foram além do exigido, ultrapassaram a meta. Isso se dá por vacinarem gente de municípios vizinhos ou por terem população flutuante não registrada como residente. Graças aos números desses 40 municípios, Mato Grosso do Sul está muito próximo de atingir a meta global de vacinação contra a rubéola. Já foram imunizadas 397.221mulheres e 374.345 homens, do total de 778.359 pessoas, o que representa 99,13% da meta.
Em todo o país apenas seis estados conseguiram vacinar 100% ou mais da população alvo, por coincidência nenhum das regiões Sul e Sudeste, consideradas as mais desenvolvidas: Acre, Roraima, Alagoas, Bahia, Ceará e Maranhão.

A DOENÇA

A rubéola é uma doença infecciosa causada por vírus que acomete crianças e adultos, embora seja considerada própria da infância. Os sintomas geralmente três dias. O problema se agrava acomete mulheres grávidas, pois pode causar deformação no feto, sobretudo quando contamina gestantes no primeiro trimestre.
O contágio se dá pela inalação de gotículas de secreção nasal de pessoas contaminadas que contém o vírus ou via sangüínea, no caso do feto, a partir da mãe grávida. Crianças nascidas com rubéola, por contágio da mãe grávida (rubéola congênita) podem permanecer fonte de contágio por muitos meses.
Após o contágio levam-se em média 18 dias até ter o primeiro sintoma. Parece uma gripe comum e dura de 7 a 10 dias com febre, dores nos músculos e articulações, prostração, dores de cabeça e corrimento nasal transparente até o surgimento das ínguas (linfonodomegalias) e posteriormente o “rash” (manchas na pele), que duram 3 dias e desaparecem sem deixar seqüelas.