Três Lagoas completa 101 anos de emancipação político-administrativa nesta quarta-feira, 15 de junho. O município é um dos que mais cresceu nos últimos anos em Mato Grosso do Sul em número de habitantes, de veículos, de empresas, empregos, nas exportações, no Produto Interno Bruto (PIB), entre outros setores.
Para a prefeita Márcia Moura (PMDB), apesar dos problemas que o município possui, principalmente em relação à infraestrutura, Três Lagoas é uma das cidades que mais têm conseguido atravessar o período de crise.
Márcia citou como exemplo a ampliação das fábricas de celulose que tem proporcionado à geração de empregos na cidade. “Isso tem causado até certo problema, porque vêm pessoas de todo o Brasil para cá. São doze milhões de pessoas desempregadas. E, essas pessoas vêm ao encontro de onde possam dar esperança para eles”, comentou.
A prefeita comentou também sobre o prêmio de inovação e tecnologia que Três Lagoas recebeu na semana passada, ficando em segundo lugar no ranking de geração de energia no País, em primeiro lugar do Centro-Oeste e em primeiro no ranking Meio Ambiente também do Centro-Oeste do Estado.
Ainda de acordo com a prefeita, neste seu último ano de mandato, algumas obras importantes serão executadas ainda, como a pavimentação e o recapeamento de ruas, entre outras. “Neste último ano de administração, estamos tendo a felicidade de ainda conseguir entregar algumas obras para a cidade, com muita responsabilidade. A cidade poderá colher muitos frutos ainda. E, perante ao que anda muitos municípios diante desta crise, estamos muito a frente em todos os setores”, destacou.
A prefeita disse que vai concluir o seu mandato sem realizar todos os sonhos, como exemplo, ter conseguido a liberação dos R$ 84 milhões para a execução de obras de drenagem em Três Lagoas. “Mas, temos muita tranquilidade de lançarmos o que podemos executar. E a população pode esperar várias obras ainda. Considero que Três Lagoas não está no nível que eu gostaria, entretanto, estamos em um índice caminhando para isso”, frisou.
Márcia adiantou que o grande legado que vai deixar para as próximas administrações, é o Projeto de Revisão do Plano Diretor, desenvolvido pelo Instituto Votorantim.
Ainda segundo a prefeita, às vezes o morador da cidade não valoriza o que acontece em Três Lagoas. “As pessoas de fora valorizam muito o que acontece aqui . E, ás vezes, devido ao dia a dia, o morador daqui não tem essa visão. Essas grandes empresas valorizam, e a gente que está aqui no dia a dia, às vezes não absorvi todo esse desenvolvimento. Às vezes, recebemos muitas críticas, mas quando é para as pessoas participaram de eventos que elas podem criticar, dar sugestões, não participam, como foi na Conferência das Cidades. As pessoas precisam amadurecer . Três Lagoas é diferenciada. É a única cidade que tem um investimento de R$ 18 bilhões em andamento, e tem seriedade política”, acrescentou.