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Três Lagoas recebe novas doses e retoma parcialmente vacinação contra H1N1

Campanha contra a gripe foi suspensa na cidade por falta de vacinas e será retomada parcialmente nesta terça-feira (10) nos postos de saúde

 - Reprodução/TVC
- Reprodução/TVC

A vacinação contra o vírus Influenza, que provoca a gripe H1N1, será retomada nesta terça-feira (10) na rede pública de Três Lagoas. O Ministério da Saúde encaminhou, de forma parcial, um novo lote com mais 8.850 doses, nesta segunda-feira (9), e que serão distribuídas aos postos de saúde, o que corresponde a 78% da população que precisa ser imunizada no município. A campanha contra a doença foi suspensa na última semana em função da falta de vacinas.

A coordenadora do Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Humberta Azambuja, explicou que 25.236 moradores devem ser imunizados neste ano, na região, e que até sxta-feira (13) deverá receber do governo federal a última remessa com 5.386 doses. “Vamos dar continuidade à vacinação a partir desta terça, nas unidades de saúde, e aguardar as outras doses para completar a imunização nos moradores”, frisou.

O Ministério da Saúde enviou as novas doses à Secretaria Estadual de Saúde, responsável por encaminhar os lotes às prefeituras de Mato Grosso do Sul. Inicialmente Três Lagoas recebeu 11 mil doses, suficientes apenas para dois dias de campanha, que começou em 30 de abril. O combate contra H1N1 segue até o dia 20 de maio na rede pública.

A vacinação é voltada aos grupos prioritários, recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS): pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto) e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis também devem procurar os postos de saúde.

NOTIFICAÇÕES E MORTE

Sete casos suspeitos de H1N1 foram registrados, em Três Lagoas, e dois pacientes estão isolados no Hospital Auxiliadora com os sintomas da doença. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, um diagnóstico prévio apontou que os moradores podem estar com a síndrome respiratória aguda e eles devem continuar internados até o resultado final dos exames de gripe e de outras doenças.

Uma mulher, de 30 anos de idade, morreu vítima da doença, no dia 15 de abril. Ela morava no bairro Interlagos e foi diagnosticada com a doença dois dias antes de morrer. A Vigilância em Saúde investiga a morte de um pecuarista, de 48 anos, que ficou internado 15 dias no Hospital Sírio Líbanês, e morreu em 4 de maio.Ele morava no bairro Jardim Primaveril e o laudo sobre a causa da morte ainda não ficou pronto.