O Ministério das Comunicações publicou na semana passada no Diário Oficial da União o aviso de licitação pública para contratação de empresa especializada para implantação de 163 Cidades Digitais, entre elas Três Lagoas.
No estado de Mato Grosso do Sul, serão beneficiados também pelo mesmo programa do Ministério das Comunicações, os municípios de Coxim, Bonito e Corumbá.
O pregão presencial para definição da empresa ganhadora da licitação será na próxima semana, na quarta-feira (12), no Ministério das Comunicações, em Brasília.
Segundo o edital, as Cidades Digitais sertão estruturadas com base em solução “wireless” de telecomunicações de dados, som e imagem, capaz de proporcionar a comunicação em rede de alcance local e em rede de alcance mundial com acesso à internet de alta velocidade. O nome “wireless” vem do inglês, significando “sem fio” (wire=fio, less=sem), sendo comumente utilizado no meio da informática para designar as tecnologias que permitem comunicação sem conexão física direta entre os equipamentos.
O sistema de acesso “wireless” (via rádio) é a maneira mais eficiente de acesso à Internet por banda larga. Podem ser obtidas as velocidades de 64Kbps, 128Kbps, 256Kbps e 512Kbps podendo chegar a 11 Mbits.
A empresa vencedora deve fornecer equipamentos e softwares necessários à implantação da solução, com os serviços de instalação, suporte técnico, capacitação e garantias de manutenção preventiva e corretiva.
O edital prevê a implantação, pelo Ministério das Comunicações, de uma infraestrutura voltada para o atendimento de órgãos essenciais da administração e dos projetos de inclusão digital e social do governo. O principal objetivo é fortalecer essas ações e melhorar a prestação de serviços públicos de saúde, educação e segurança. As tecnologias wireless permitirão a realização de teleconferências, telemedicina, teleaulas e mesmo televigilância.
A tecnologia sem-fio conecta os órgãos públicos municipais, estaduais e federais, bem como escolas, bibliotecas, telecentros, pontos de cultura, postos de saúde, hospitais, delegacias etc. O projeto não leva sinal de internet gratuita às residências. A população pode ter acesso gratuito em espaços abertos chamados “praças digitais”.
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