Nesta sexta-feira (1º), é celebrado o Dia Internacional de Luta contra o HIV e a Aids, que ainda é um assunto considerado um tabu pela maioria da população. A falta de conhecimento e os estigmas associados à doença resultam em descuidos por parte das pessoas, negligenciando a importância da prevenção.
A transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids), ocorre, na maioria das vezes, através de relações sexuais desprotegidas. No entanto, há outras vias, como o contato com sangue contaminado e a transmissão vertical, que ocorre de mãe para filho durante a gestação e amamentação. Nestes casos, o acompanhamento pré-natal com a prescrição de medicamentos retrovirais é essencial.
A forma mais eficaz de proteção contra o vírus é o uso de preservativos durante as relações sexuais. Tanto a camisinha quanto os testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C, além dos medicamentos de prevenção e tratamento, estão disponíveis na rede pública de saúde.
Em Três Lagoas, a faixa etária de maior contaminação registrada concentra-se entre 20 e 34 anos. De janeiro a ourubro deste ano, Três Lagoas registrou 97 novos casos de Aids entre os moradores. Desse total, 24 mulheres contraíram a síndrome neste período. Os dados são do Programa Municipal IST/Aids/HIV e foram divulgados na semana em que é lembrado o Dia Mundial de Luta contra Aids no país. O número total já ultrapassa 2022, quando foram registrados 95 casos positivos.
No entanto, o número ainda pode aumentar, pois muitas pessoas não fazem a testagem da doença. Em 2023, foram realizados 10.236 testes pelo Programa de Controle das IST-AIDS/HV.
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