No Brasil, milhares de mulheres são vítimas de estupro todos os dias. E as vítimas são de todas as idades, classes e religiões. Um trauma que fica por muitos anos.
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, em 2024, já foram registrados 9 casos de estupro em Três Lagoas, sendo 5 em janeiro e 4 em fevereiro.
Desse total, quatro são estupro de vulnerável, onde as vítimas têm até 14 anos de idade. As mulheres e crianças ainda são as principais vítimas e em grande parte dentro da própria casa.
Em 2023, um projeto de lei alterou a definição de estupro no Código Penal, no Brasil, como explicou a delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas, Leticia Mobis.
“Aquela ideia do passado de que, estupro era só relação sexual ‘caiu por terra’. Hoje, um beijo, um toque nas partes íntimas, obrigar a fazer um sexo oral, tudo isso já configura estupro, e, é passivo de punição pela lei”, explicou a delegada Letícia Mobis.
Muitas vítimas passam anos sofrendo com o trauma da violência sem ter coragem de denunciar o agressor. Por mais que seja doloroso e difícil, é fundamental que a vítima faça a denúncia.
A delegada Letícia afirmou que, após fazer a denúnica, a vítima terá todo o apoio necessário e amparo, e orientou ainda que, pais e responsáveis, liguem o sinal de alerta e não confie em qualquer pessoa e redobre os cuidados no ambiente onde o filho ou filha estão.
Confira na reportagem abaixo: