Três Lagoas foi o principal município exportador em Mato Grosso do Sul no período de janeiro a março de 2023, com cerca de 31,59% dos valores exportados, baseado no setor de papel e celulose. No trimestre, a receita de exportações dos produtos de Três Lagoas alcançou o montante de US$ 449,94 31,59. As fábricas de celulose instaladas no município são as responsáveis pela liderança da cidade no ranking das que mais exportam em Mato Grosso do Sul.
Dourados foi a segunda cidade que mais exportou no período, totalizando receita de US$ 212,06. Campo Grande aparece em terceiro, com um volume exportado no valor de US$ 138,75. Corumbá aparece em quarto lugar com US$ 106,87 vendidos para outros países nesse período.
As exportações de Mato Grosso do Sul fecharam o primeiro trimestre de 2023 com um acumulado de US$ 2 bilhões, impulsionadas pelas vendas externas de soja e seus subprodutos, de celulose, milho e de carnes bovina e de aves.
O superávit na balança comercial sul-mato-grossense no período alcançou US$ 1,251 bilhão, valor 3,76% superior ao verificado no primeiro trimestre de 2022. Os dados estão na Carta de Conjuntura do Setor Externo do mês de março.
Apesar de ser o carro chefe nas exportações em Três Lagoas, a celulose, no entanto, não foi o produto mais exportado no primeiro trimestre deste ano. A soja aparece como o primeiro produto na pauta, representando 24,90% do total exportado em termos de valor, seguido da celulose, com 18,88% de participação; milho (16,71%); carne bovina (11,31%); farelo de soja (7,05%) e carne de aves (4,31%).
Destaque também para produtos como os açúcares e melaços, com crescimento de 333,25% nas exportações no primeiro trimestre de 2023, além do ferro gusa (alta de 94,52%) e do minério de ferro e seus concentrados, que aumentou as vendas externas em 85,42% no período.
A China segue como o principal destino das exportações de Mato Grosso do Sul, representando 35,28% das vendas externas do Estado, sendo seguida pelo Japão (7,69% do total no primeiro trimestre de 2023 e crescimento de 329,96%), pelos Estados Unidos (7,66%), e pela Argentina (5,09% e aumento de 633,25% no período).