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Três Lagoas tem mil casos de dengue e mutirão recolhe quase 160 toneladas de lixo

Lixo poderia servir como criadouros do mosquito Aedes aegypti na cidade

 - Divugação/Secom
- Divugação/Secom

Nos primeiros quatro meses do ano, Três Lagoas registrou 1.096 casos suspeitos de dengue, sendo que 620 deles foram confirmados por meio de exames laboratorais, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. O número de notificações tem apresentado queda e o combate contra o mosquito Aedes aegypti se intensificado cada vez mais.

Durante esse período, quase 160 toneladas de toneladas de lixo, que poderiam acumular água e se tornar criadouros do mosquito, já foram recolhidas na cidade pelos agentes de saúde e soldados do Exército. Os materiais foram removidos durante ações em bairros e na força-tarefa criada para combater o inseto, que também transmite a zika e chikungunya.

“Os registros de dengue estão diminuindo gradativamente na região, mas ainda precisamos da conscientização da população sobre os cuidados diários, pois, 95% desse lixo recolhido, por exemplo, foram em residências e apenas 5% em terrenos baldios”, pontuou o coordenador do Núcleo de Educação e Saúde, Fernando Garcia, durante entrevista no programa Bom Dia Três Lagoas, da TVC-Canal 13, nesta segunda-feira (2).

Ele explica que os materiais foram removidos durante ações em bairros pelos agentes de Saúde e soldados do Exército, que encontraram pneus, caixa d’água, latas, entre outros. “Se tudo isso tivesse uma destinação correta não teríamos tantos problemas”, frisou.

Além de registros de dengue, já foram noticados na cidade seis casos de zika, oito de H1N, um de chikungunya e quatro de leishmaniose. O coordenador explica que para monitorar as doenças foi criado pela prefeitura um comitê técnico, ligado ao Departamento de Vigilância e Saneamento, que será responsável por atuar no planejamento e organização de serviços.