As opiniões dos três-lagoenses são contraditórias no que se refere o retorno das aulas presenciais. Nossa equipe de reportagem foi às ruas para saber o que os munícipes pensam neste sentido.
Jeci Ribeiro passava pelo centro comercial da cidade quando foi abordada e para ela, ainda não é o momento de voltar às aulas.
“Se eu tivesse neto na minha guarda não mandaria agora, de jeito nenhum. Esperamos até agora, o que custa esperarmos mais um pouco? Eu não concordo e acho perigoso pois tem criança que não consegue ficar quieta, sem ter contato com o colega de sala”, diz Jeci.
Aline Morales pensa da mesma forma e se preocupa, especialmente com a vacinação.
“Eu acho que não é o momento, até porque nem todo mundo foi vacinado”, expressa Aline.
Cleonice Melo já concorda com o retorno, ela acredita na opinião dos especialistas.
“Se disseram que é seguro retornar, então é o momento”.
Amilton Melo pensa da mesma forma: “diante de todo trabalho e conscientização que já existe para conter a doença, acho que o Brasil e Três Lagoas não pode parar. Entendo que as escolas já estão preparadas e as crianças já foram muito prejudicadas com a suspensão das atividades presenciais”, pontua Amilton.
O Ministro da Educação, Milton Ribeiro defende a reabertura das escolas, defende a vacinação dos profissionais da educação, mas segundo ele, esta não pode ser a condição para o retorno das atividades.
“A vacinação de toda comunidade escolar não pode ser condição para a reabertura das escolas. Não podemos mais ficar parados. A responsabilidade está a critério de cada estado e município e o Ministério da Educação não pode determinar, mas do contrário, eu já teria determinado a reabertura.
Em seu pronunciamento em rede nacional, o ministro cita outros países que já retomaram as aulas presenciais e tem sucesso com as medidas de biossegurança e chega a dizer que manter as atividades presenciais suspensas é devastador para o aluno.