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Editorial

Turismo também é fonte de renda e emprego

Confira o Editoria do Jornal do Povo, da edição deste sábado (27)

Confira o Editoria do Jornal do Povo, da edição deste sábado (27) - Israel Espíndola/JPnews
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Em qualquer parte do mundo onde o turismo é explorado economicamente é certa a geração de emprego e renda. Tarda em Três Lagoas a consolidação da atividade turística, diante do potencial aquático proporcionado pelas águas dos rios Sucuriú e Paraná.

Para agravar a questão ambiental sobre o uso e implantação de infraestrutura às margens desse polo turístico até hoje não existe uma política e procedimentos ambientalmente definidos e corretos estabelecidos pelas autoridades que fiscalizam o meio ambiente. E para agravar mais, antes a Cesp agora a CTG – a China Three Gorges, que atualmente explora a geração de energia elétrica no complexo hidrelétrico de Urubupungá, tem dificultado ao máximo o aproveitamento desse potencial aquático.

Nega sistematicamente a instalação de ancoradouros ou trapiches, que poderiam ser utilizados pelos proprietários de ranchos de laser às margens do rio Sucuriú. É certo que, nenhum proprietário desses ranchos quer tomar, usucapir ou se apropriar das margens da bacia de acumulação de águas, as quais servem de reservatório para a geração de energia. Todos desejam usufruir das belezas desses dois rios e praticar esportes aquáticos, além de se refrescarem do calor escaldante próprio do verão.

Portanto, é preciso que autoridades municipais e do estado, responsáveis pelo encaminhamento de políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico e de incremento ao turismo, comecem a definir uma política clara e segura e que proteja o meio ambiente em conjunto com a China Three Gorges – a CTG, visando o aproveitamento desse fantástico manancial aquático, definindo regras de uso e fruição dessas margens.

É indispensável a disponibilidade de infraestrutura turística em Três Lagoas, através da criação de um organismo que coordene uma política de estimulo e bem definida para o incremento de todas as atividades desde da hotelaria, bares e restaurantes até a exploração de serviços às margens, notadamente, do rio Sucuriú.

Enquanto, não houver o estabelecimento de uma relação quase umbilical com as autoridades do governo de Mato Grosso do Sul incumbidas na proteção do meio ambiente e com as adoção de medidas de estímulo e incremento ao turismo, Três Lagoas ano após ano continuará perdendo a oportunidade de gerar emprego e renda com o setor de turismo.

Outros municípios a exemplo de Andradina estão se mexendo, enquanto que por aqui entre nós – a Associação Integra Costa Leste, despende um grande esforço para tentar estabelecer esse incremento e sensibilizar as autoridades municipais a formarem nessa corrente a força que poderá garantir para Três Lagoas mais desenvolvimento e prosperidade.