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Editorial

Urbanizar e planejar é preciso

Leia o Editorial do Jornal do Povo, na edição que circula neste sábado (11)

Leia o Editorial do Jornal do Povo, na edição que circula neste sábado (11). - Arquivo/JPNEWS
Leia o Editorial do Jornal do Povo, na edição que circula neste sábado (11). - Arquivo/JPNEWS

Embora esteja sendo ampliada a malha asfáltica nas ruas da cidade, inquestionavelmente um dos desafios da administração municipal é a implantação da infraestrutura urbana na avenida Jari Mercante, assim como no trecho da avenida Rosário Congro após a Ranaulpho Marques Leal para em seguida serem asfaltadas. A rua Custódio Andrias, antigo leito da linha férrea, em breve deverá estar asfaltada por conta de convênio celerado entre o município e o governo do Estado. Não são poucas as ruas que estão sendo asfaltadas e recapeadas na cidade. Mas, simultaneamente a execução dessas obras e o crescimento ordenado da cidade deveriam ser discutidos com os setores da sociedade civil. Aliás, essa já discussão ocorreu incentivada pela Fibria, fabricante de celulose, quando através do Instituto Votorantim patrocinou o custo de um estudo acurado que além de levantar as necessidades da cidade, identificou suas deficiências, e, sobretudo, suas prioridades.

Um planejamento estruturado, voltado para o crescimento de Três Lagoas focado no desenvolvimento sustentável, priorizando a participação social, além de integrar o município ao desenvolvimento regional como polo de atração e irradiação ao mesmo tempo produzindo riquezas e melhorando a qualidade de vida, colocaria a cidade como uma das mais bem estruturadas entre as demais de Mato Grosso do Sul.  Assegurar para a população excelente qualidade de vida com geração de emprego e renda é um desafio permanente.

Em 2016 foi realizado um amplo trabalho envolvendo os setores privado e público para incluir o município no Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis em parceria como o Banco Interamericano de Desenvolvimento – o BID, o Instituto Votorantim e a Fibria como já foi dito, e ainda, com o BNDES, o Instituto Arapyaú, Caixa Econômica e a Prefeitura de Três Lagoas. Um magnífico plano de ação e desenvolvimento. Supreendentemente, esse plano está adormecido por razões desconhecidas. O fato é que passados cinco anos, muito pouco do que foi pensado concretizou-se. Durante esse tempo progredimos, a cidade melhorou. Mas, se tivéssemos colocado em prática e atingido como meta os resultados desse estudo, certamente, os rumos do planejamento e urbanização da cidade estariam mais definidos. E a administração pública, colheria redobradamente os resultados dessa proposta. Uma boa providência seria desarquivar essa proposta e colocar mais ainda, mão na massa.