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Vacina HPV nas escolas de Três Lagoas vai até dia 22 de abril

No município a meta a ser cumprida é de no mínimo 1.990 meninas imunizadas das 2.487 que existem na cidade

Nas escolas são vacinadas meninas de 9 a 11 anos, munidas de documentos pessoais e Cartão de Vacina
Nas escolas são vacinadas meninas de 9 a 11 anos, munidas de documentos pessoais e Cartão de Vacina

A primeira dose da vacina contra o vírus do papiloma humano – HPV segue com campanha nas Escolas até o dia 22 de abril, de acordo com o cronograma de datas enviado ao Setor de Imunização, da Secretaria Municipal de Saúde.

Todas as Unidades de Saúde do Município também já recebem à população apta a receber a vacina.

Nas unidades são vacinadas meninas de 9 a 13 anos, munidas de documentos pessoais e Cartão de Vacina.

A campanha em todas as Escolas (privadas, municipais e estaduais) da cidade está vacinando meninas somente de 9 até 11 anos. A direção de cada Escola se organizou da melhor forma, junto à unidade de Saúde de referência do Bairro para realização desta campanha.

 “Vale lembrar que sem apresentação do Cartão, a vacina não será aplicada, pois corremos o risco de vacinar novamente alguém que já tenha recebido aplicação em uma das unidades de Saúde”, enfatiza a coordenadora do Setor de Imunização, Humberta Azambuja.

Seja para a primeira ou segunda dose, para quem têm idade até 26 anos, a pessoa pode procurar os Postos de Saúde para receber a dose.

META

A meta mínima exigida pelo Ministério da Saúde é de 80% de imunização. Em Três Lagoas a meta a ser cumprida é de no mínimo 1.990 meninas imunizadas das 2.487 que existem na Cidade com idade de 9 a 13 anos, segundo levantamento feito nas Escolas, o equivalente a 80%.

 “Esperamos superar a meta, uma vez que é uma vacina muito importante a qual previne a menina e/ou mulher contra o Câncer do Colo do Útero. É uma vacina muita cara, então é importante que as pessoas aproveitem a aplicação gratuita disponibilizada pelo Ministério da Saúde”, ressalta Humberta.

VÍRUS HPV

O HPV é um vírus que apresenta mais de 200 genótipos diferentes, sendo 12 deles considerados oncogênicos pela Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) e associados a neoplasias malignas do trato genital, enquanto os demais subtipos virais estão relacionados a verrugas genitais e cutâneas.

Os tipos virais oncogênicos mais comuns são HPV 16 e 18, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero, enquanto os HPV 6 e 11 estão associados a até 90% das verrugas anogenitais.

No Brasil, o perfil de prevalência de HPV é semelhante ao global, sendo 53,2% para HPV 16 e 15,8% para HPV 18. Outros tipos de câncer que podem estar associados ao HPV são de vagina, de vulva, de pênis, de ânus e de orofaringe.

Mulheres infectadas por HPV podem desenvolver lesões intraepiteliais cervicais, sendo que a maioria regride espontaneamente, especialmente na adolescência. Poucas lesões progridem para lesões intraepiteliais de alto grau, consideradas as lesões que, se não detectadas e tratadas adequadamente, podem progredir para o câncer.

A principal forma de transmissão do HPV é por via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Mas também pode ser transmitido, durante o parto ou, ainda, através de instrumentos ginecológicos não esterilizados.