Não é somente a vacina da tríplice viral – que protege contra a caxumba, rubéola e o sarampo – que está aquém da expectativa do Ministério da Saúde em Três Lagoas. As demais vacinas de rotina que fazem parte do calendário infantil também apresentam baixa procura. Historicamente, Mato Grosso do Sul vem apresentando queda na cobertura vacinal das principais imunizações que devem ser administradas em crianças desde o nascimento até o início da adolescência.
Levantamento divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde revela que menos de 30,5% das crianças estão vacinadas contra a Hepatite A. A cobertura contra a Febre Amarela também está distante da ideal: somente 32,65% das crianças estão vacinadas. Uma qeuda de mais de mais de 63,7%.
Outra preocupação é com a vacina pentavalente, que garante a proteção contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta. A vacina está presente em apenas 33,59% do público infantil do Estado. Este imunizante sofreu queda na adesão em mais de 64,5% entre 2018 e 2022.
Já a vacina que protege contra a poliomielite tem apenas 33,4% das crianças vacinadas. “Essa é uma das doenças que mais nos coloca em alerta. Já que é uma doença erradicada no Brasil. Mas se não há uma expressiva barreira de proteção – que são as crianças imunizadas – o rsico é grande”, pontua Humberta Azambuja.