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Três Lagoas

Vereadores da CPI da Saúde ouvem ex-diretor do HU em Campo Grande

CPI deve fazer acareação na próxima quinta-feira

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Vereadores de Campo Grande,  deve ouvir, nesta segunda-feira (1º), o ex-diretor-geral do Hospital Universitário, Gualberto Nogueira de Leles; e o médico Norberto de Souza Paes, que já foi responsável pelo serviço de radioterapia no hospital. A oitiva está marcada para as 9h (horário de MS), no Plenário Edroim Reverdito, na sede da Casa de Leis.

A CPI da Saúde investiga possíveis irregularidades nos hospitais do Câncer (HC) e Universitário (HU), em Campo Grande. Na quarta-feira (3), às 14h, os vereadores da CPI devem ouvir familiares de pacientes e usuários dos serviços nos dois hospitais.

Os cinco vereadores que fazem parte da comissão são Flávio César (PT do B) – presidente, Carla Stephanini (PMDB) – relatora, Coringa (PSD), Cazuza (PP) e Alex do PT.

Acareação
Já na quinta-feira (4), às 15 horas, a comissão deve fazer uma acareação entre o ex-diretor do HU, José Carlos Dorsa Vieira Pontes; a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Célia Maria Silva Correa Oliveira; e a física médica responsável pelo serviço de radioterapia do hospital, Regina Borges Prestes César.

Segundo a assessoria de imprensa da Casa de Leis, a acareação com os convocados tem como objetivo esclarecer pontos de conflito nos relatos de Dorsa, Célia Maria e Regina Borges, que já prestaram depoimento na CPI, mas apresentaram informações conflitantes e contraditórias, que precisam ser esclarecidas.

CPI
A CPI da Saúde apura irregularidades nos hospitais do Câncer (HC) e Universitário (HU). Conforme regimento da Câmara de Vereadores, os trabalhos da comissão terão duração máxima de 120 dias.


Caso
Os hospitais do Câncer, que era dirigido por Adalberto Siufi, e Universitário, antes comandando por José Carlos Dorsa Vieira Pontes, foram alvos da operação Sangue Frio, desencadeada, em março, pela Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU). A operação apura a suspeita de crimes de fraude em licitações em obras, formação de quadrilha, corrupção passiva e peculato.