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Vigilância aperta o cerco e interdita a prainha do Jupiá e três estabelecimentos por aglomemeração

As ações contaram com apoio da Promotoria Pública, Polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros

O toque de recolher começa mais cedo, a partir das 20h às 5h - Divulgação
O toque de recolher começa mais cedo, a partir das 20h às 5h - Divulgação

Nesta semana onde o Estado vive o pior momento da pandemia com a taxa de ocupação de 94% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), a vigilância sanitária de Três Lagoas apertou o cerco na fiscalização e interditou a prainha do Jupiá e três estabelecimentos por aglomerações.

Ao todo foram trinta estabelecimentos notificados, três multados e interditados. Este foi o saldo das ações de fiscalização pela Vigilância Sanitária em Três Lagoas neste último final de semana, incluindo a vistoria da prainha do Jupiá, que já havia sido interditada na última semana de fevereiro.

No intuito de conter a curva de transmissão do novo Coronavírus, reduzir os crescentes casos positivos diários no Município e fazer valer as determinações de prevenção, os fiscais continuam percorrendo os bairros, para orientar a população e, se preciso, encerrar as aglomerações e qualquer risco de contágio.

“Diante das denúncias sobre o fluxo de pessoas na prainha do Jupiá, nos fins de semana, o local foi interditado por força de decreto. Dos 30 estabelecimentos visitados, flagramos três locais com som ao vivo e grande quantidade de pessoas, estando quase todas sem utilizar máscara e sem respeitar o distanciamento exigido. Diante disso, os proprietários foram multados e os estabelecimentos interditados”, explicou o coordenador de Vigilância Sanitária, Christovam Bazan.

Para a secretária de Saúde, Elaine Fúrio, as interdições foram necessárias diante do momento crítico da Saúde no Município. “Infelizmente, as pessoas não estão colaborando, mesmo com os casos positivos aumentando diariamente e do risco constante. Já estamos com 100% dos leitos de UTI COVID ocupados e isso nos preocupa muito. Podemos chegar a uma situação pior se a população não manter as orientações e se proteger”, explicou.

As ações contaram com apoio da Promotoria Pública, Polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros.