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Vigilância Sanitária intensifica fiscalização em supermercados

A partir da próxima semana, equipes da Vigilância Sanitária estarão percorrendo estabelecimentos comerciais de Três Lagoas

Estabelecimentos devem estar de acordo com normas da Vigilância.
Estabelecimentos devem estar de acordo com normas da Vigilância.

A partir da próxima semana, equipes da Vigilância Sanitária de Três Lagoas vão iniciar uma ação de fiscalização e orientação em diversos estabelecimentos do ramo alimentício da cidade, com foco principalmente em supermercados e comércios do gênero. Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária do município, Christovam Tabox Bazan, o objetivo é fazer um trabalho de inspeção de rotina, com orientações, fiscalização de alimentos impróprios para consumo, validade, armazenamento e higienização do estabelecimento.

Esse trabalho já realizamos no início do ano passado e agora vamos fazer novamente. Recebemos algumas denúncias, principalmente sobre o armazenamento de alimentos e questão de higiene. Então, nesse início, vamos fazer um trabalho mais orientativo, mas se tiver algo que não pode, o estabelecimento será autuado: pode ser interditado e o alimento recolhido”, explicou.

Bazan destaca que, ao abrir um estabelecimento, o proprietário tem que procurar a Vigilância Sanitária e fica sabendo das normas que precisam cumprir, mas alguns acabam funcionando sem autorização do órgão. E, no caso do estabelecimento que comercializa produtos de origem animal, tem que ter um veterinário responsável. “Tem que saber como vai ser feito o transporte, como vai ser vendido o alimento, a validade do alimento a maioria já sabe, mas alguns, por descuido, acabam não cumprindo as normas”, disse.

 O coordenador explica que, alguns alimentos precisam estar em ambientes refrigerados com a temperatura correta e, às vezes, isso não acontece. Outra questão são os produtos fatiados e a carne moída, que são comercializados sem identificação, sem o dia que foi embalado e prazo de validade. Bazan diz que o ideal é ser fatiado ou moído na frente do consumidor. “Quando o produto está embalado, com a especificação, aí pode, mas quando fica fatiado na gôndola sem identificação, sem nada, aí não pode”, esclareceu.

O trabalho da Vigilância Sanitária tem o apoio também do Procon, que verifica a questão de produtos sem preço, ou diferente do valor que está na gôndola, do cobrado no caixa.

Para denúncias, o consumidor pode ligar no 3929-1861.

Veja a entrevista abaixo: