Há exatamente um ano, Três Lagoas perdia o cantor e compositor Jorge Edson, o Pele Negra, de 27 anos. Na madrugada de 5 de agosto de 2018 o artitsta morreu baleado em uma tabacaria da cidade.
Após se apresentar em um bar, Pele Negra seguiu com amigos para a tabacaria, onde foi atingido por tiros. Na hora, o cantor estava perto de um balcão. Um segurança da tabacaria e uma terceira vítima também foram atingidos, mas sobreviveram.
O autor dos disparos, Márcio Pereira Viana, de 24 anos, entregou-se à Polícia Civil um dia após o crime. Na ocasião, disse que estava arrependido.
JUSTIÇA
Neste domingo (4) foi realizada a missa de um ano da morte do cantor. Com camisetas em homenagem a Pele Negra, amigos e familiares lotaram a Igreja Nossa senhora Aparecida.
Camisetas com a estampa de um fusca foram confeccionadas por amigos e familiares. A Palavra Justiça está em destaque na estampa, e vingança aparece com um X. “É isso que a família e amigos esperam: Justiça, e não vingança”, disse o pai do cantor, Jorge Edson.
A ideia de criar essa estampa com o fusca partiu da mãe do cantor. Pele Negra era apaixonado pelo Fusca que tinha. Na placa do veículo desenhado estão as iniciais do nome do cantor e a data de seu aniversário. No capô do Fusca uma figura de São Jorge.
O pai de Pele Negra disse que não existe sentimento de vingança em relação ao acusado pela morte do filho, mas espera que justiça seja feita. Ele revelou que junto com a esposa oram pelo assassino do filho. “Justiça, sim. Sentimento de vingança, nunca. O Fusca era a vida dele na noite. Ele tinha muito amor e não guardava rancor de ninguém”, destacou o pai do cantor.
A data do júri popular de Márcio Pereira ainda não foi marcada pelo juizado criminal de Três Lagoas.
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