Mudar de trabalho não é a situação mais confortável da vida, ainda que envolva satisfação e crescimento profissional. Tem que lidar com a ansiedade da nova rotina, outros contatos, a insegurança gerada pelo desconhecido, a vontade de fazer diferente e por aí vai. Durante uma pandemia, então, estes sentimentos se multiplicam.
Segundo Luanda Vieira, editora de Saúde e Beleza da Vogue Brasil, "a Terapia de Cura Reconectiva é uma exclusividade da Pousada do Sandi, em Paraty. e me chamou a atenção por misturar massagem com técnicas de Reike, harmonização dos chakras e thetahealing. O objetivo é fazer uma limpeza que nos reconecte com a vibração do universo. Me senti pronta só de ler, mas terminei muito mais preparada do que quando marquei a sessão".
HORA DA RECONEXÃO
Da repetição de comportamento entre os seus clientes, geralmente procurando a massagem para afastar a ansiedade ou relaxar, surgiu a ideia da terapeuta holística Rita Cardoso. Juntar técnicas vibracionais em uma sessão que dura cerca de 1h30 faz parte do projeto “Infinito Particular”, uma jornada de cura, autocuidado e equilíbrio entre corpo, mente e alma.
O primeiro passo é revelar quais são os sentimentos que estão nos consumindo naquele momento ou nos últimos dias. No meu caso era ansiedade e vontade de fazer dar certo. A terapeuta pediu para que eu mentalizasse com força o meu desejo e começou a massagem pelos pés, revezando entre dois óleos essenciais: lavanda e hortelã.
“Nós usamos a lavanda para controlar a energia e, principalmente, para despertar e potencializar o sagrado feminino. Já a hortelã abre os caminhos e é capaz de combater o medo e recuperar a energia”, diz Rita.
A terapeuta teve mais trabalho para realinhar o meu chakra coronário, diretamente ligado às emoções, comprovando o quanto o meu emocional precisava de atenção neste momento de mudança.
Aproveitando a prática comum do thetahealing, Rita fez uma limpeza das minhas crenças limitantes, ou seja: esvaziou qualquer trauma do meu subconsciente que pudesse atrapalhar o meu desempenho no trabalho, como questões com a autoimagem e ressentimentos que pudessem bloquear a constância de pensamentos positivos.
O ritual finaliza com o som da tigela tibetana, responsável por purificar e, na hora, soou como uma mudança de chave. Terminei sem aquela sensação de “borboletas no estômago” de quando entrei na sala, que segue ausente até agora (quatro dias depois), mas Rita alerta que, como toda terapia, precisa haver uma constância. “Como a busca por autoconhecimento não é novidade para você, conseguimos ver um avanço logo na primeira sessão. Não existe um número específico ideal, mas quanto mais a cliente tiver contato com essas vibrações, mais ela será capaz de trabalhar essa sensação de liberdade e poder sozinha”, explica.
Vale ressaltar que todo o procedimento foi feito de acordo com as medidas de saúde e proteção da OMS, desde a entrada na pousada (com aferição de temperatura) ao uso da máscara de proteção por todos o tempo inteiro.