No último capítulo da novela global A Favorita, que vai ao ar no dia 16, Flora (Patrícia Pillar) vai atirar no jornalista Zé Bob (Carmo Dalla Vechia).
Após o casamento dele com Donatela (Claudia Raia), a vilã atrapalha a noite de núpcias do casal. diz que Zé é bem melhor de cama do que Marcelo, que era muito sem graça, não tinha pegada, não tinha criatividade e era chato.
Flora provoca Donatela: "Essa aí deve ser uma negação em matéria de sexo. Caipira, pudica, beata, cheia de não-me-toques. Não dou um mês pra você ficar de saco cheio. Só eu posso poupar vocês da vidinha medíocre que os aguarda. Vocês vão terminar igual Romeu e Julieta, no auge do amor. Olha que romântico, que poético. Vou poupar vocês dessa vidinha classe média".
Zé argumenta que se ela foi lá para matá-los, por que ainda não atirou? Flora tripudia: "Estou gostando, já que essa vai ser nossa última conversa. Mas agora chega, quero ouvir vocês. Tomem o café e contem com detalhes como foi a noite de núpcias. Ele ficou sussurrando gostosa no seu ouvido na hora H? Aposto que sim. Era isso o que ele falava pra mim. Ele falou isso pra você também?"
Zé Bob corre com Donatela, Flora atira e acerta o jornalista nas costas. Ele cai, sangrando, e Donatela o abraça chorando. Flora vai dar o segundo tiro. Donatela se põe diante dela, implora misericórdia. A malvada desabafa, com sinceridade: "Preciso que você saiba disso antes de morrer. Nunca admirei tanto uma pessoa como te admirei. O seu jeito, a sua segurança, a sua beleza. E a sua voz, então? Desde criança, a voz mais linda do mundo".
Depois de feridos, o jornalista e Flora recebem cuidados médicos e vão para o hospital. Donatela, nervosa, ajeita a maca: "Vai dar tudo certo, meu amor. Eu prometo, tá?". Silveirinha a ampara, pede calma. Ela diz: "não posso perder o Zé, Silveirinha. Não vou agüentar perder de novo o homem que eu amo".
O mordomo a abraça carinhoso: "não fica assim, meu anjo. O Zé é forte, ele vai se recuperar, você vai ver".
Zé Bob é operado e vai morar com a amada
O drama continua no hospital, onde Donatela reza. A seu lado, Irene, Lara, Halley, Seu Pedro, Rita, Camila e Tuca. O médico os tranqüiliza: "A operação foi um sucesso. Ele está fora de perigo". Todos se abraçam e Donatela pula no pescoço do médico, cobrindo-o de beijos. Entram no quarto de Zé. Ele fala mole, mas com humor: "Noite de núpcias movimentada tivemos né?"
Donatela pede para ficar a sós com Zé. Ele quer um beijo. Ela: "Será que pode?". Zé: "Claro. É terapêutico, fundamental pra minha recuperação". Eles se beijam e se declaram um ao outro.
Depois de uma passagem de tempo, Zé chega em casa e vê o ambiente entulhado de caixotes. Grita: "Madame está aí? Que monte de caixote é esse? É a família real voltando pro Brasil?". Ela: "São minhas coisinhas. Umas tirei do guarda-móveis e comprei, também, um armário pra você, porque não sobrou espaço nenhum no seu".
Ele irônico: imagina se não. Não faz mal. Estou louco pra te ver, outra vez, com aqueles vestidos lindos que adorava. Justos, decotados". Depois dá ao marido uma cadela Labrador, que lembra Vilma, a cachorrinha dele, que Flora matou: "Esta é Greta. Greta, este é Zé Bob, seu dono."
Comovido, ele abraça a amada: "Obrigado. É o presente mais lindo que já ganhei". Na cena seguinte, eles na cama. Greta late. Donatela brinca: "É o outro amor da sua vida querendo atenção. Meu Deus, vou ter que dividir o marido. Olha que idéia fui ter".