Um recente estudo feito pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde, órgão britânico e maior financiador de pesquisa clínica nacional da Europa, descobriu que problemas com acne podem ter relação com as nossas informações genéticas.
A pesquisa, originalmente publicada no Nature Communications, analisou 26.772 pessoas, das quais 5.602 apresentavam casos de acne grave. O que os pesquisadores descobriram é que 15 regiões do material genético são comuns aos que sofrem com essa condição de pele. Também foi identificado o fato de grande número desses genes ter um papel fundamental na formação dos folículos pilosos, de onde se originam os pelos do corpo.
A teoria da equipe de cientistas é a seguinte: as diferenças no formato desses folículos podem fazer com que algumas peles sejam mais propensas ao desenvolvimento de bactérias, que, por sua vez, favorecem a proliferação de acne.
Segundo o dermatologista que liderou o estudo, Jonathan Baker, a descoberta pode ser útil na produção de novos medicamentos para o problema, até então, tratado à base de remédios que atuam sobre a oleosidade da pele e possuem diversos efeitos colaterais, entre eles dores musculares e pele seca.