Há exatamente 70 anos foi criado o primeiro computador do mundo. Chamado Electronic Numerical Integrator And Computer – ENIAC, pesava 30 toneladas, ocupava a área de 180 m² e custou cerca de US$ 500 mil para a fabricação – nos dias de hoje, esse mesmo valor representaria US$ 6 milhões. Era utilizado exclusivamente para a área de pesquisa balística. Com esses dados fica explícito o quanto a área tecnológica evoluiu; hoje há computadores do tamanho da palma da mão que executam muito mais do que o gigante ENIAC. Assim como a evolução do computador foi rápida, as consequências do avanço tecnológico podem refletir rapidamente na sociedade também. Os profissionais da área aconselham cuidado para os que vivem em grande contato com a tecnologia; não só smartphones, mas computadores também.
O desenvolvimento da tecnologia e da ciência, o aumento da expectativa de vida da população e as demandas da sociedade por energias renováveis causaram importantes impactos na economia e nos negócios; quem não se preparar, perderá importância no mercado. Segundo Jorge Augusto Freitas, analista de sistemas da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, “os principais motivos da substituição do tradicional “papel e caneta” por computadores, tablets e smartphones foram a necessidade que as pessoas têm por maior praticidade no dia a dia, o ganho de tempo em simples tarefas e a agilidade no trabalho. A comodidade, de maneira geral, que a tecnologia proporciona é muito grande”, finaliza.
Assim como a evolução do computador aconteceu numa velocidade muito rápida – 70 anos é um período muito curto para os historiadores –, não se sabe em qual progressão esse avanço continuará, nem as consequências do mesmo. “Se caminharmos neste ritmo de evolução, que é cada vez mais rápido, em pouco tempo as ferramentas que utilizamos serão integradas de alguma maneira em um dispositivo portátil, ultrafino e prático, tudo em um só. A parte positiva deste avanço é que sempre há inovações no mercado, e ainda há muito por vir. O negativo é a necessidade de estar buscando capacitação maior, além do próprio trabalho que cada indivíduo desempenha. Um profissional que não se atualiza é um profissional obsoleto para o mercado de trabalho” ressalta o analista.